© Joana Caiano
Gonçalo M. Tavares é autor de uma vasta obra que está a ser traduzida em cerca de cinquenta países. A sua linguagem, em rutura com as tradições líricas portuguesas, e a subversão dos géneros literários fazem dele um dos mais inovadores escritores europeus da atualidade. Recebeu importantes prémios em Portugal e no estrangeiro. Em Portugal, destacam-se o Grande Prémio de Romance e Novela da APE, o Prémio Literário José Saramago, o Prémio Fernando Namora, entre outros. Em França, Aprender a Rezar na Era da Técnica foi premiado com o Prix du Meilleur Livre Étranger em 2010, prémio atribuído antes a autores como Elias Canetti, Robert Musil, Orhan Pamuk, Philip Roth, Gabriel García Márquez, entre outros. Recebeu ainda o Premio Int...
Gonçalo M. Tavares é autor de uma vasta obra que está a ser traduzida em cerca de cinquenta países. A sua linguagem, em rutura com as tradições líricas portuguesas, e a subversão dos géneros literários fazem dele um dos mais inovadores escritores europeus da atualidade. Recebeu importantes prémios em Portugal e no estrangeiro. Em Portugal, destacam-se o Grande Prémio de Romance e Novela da APE, o Prémio Literário José Saramago, o Prémio Fernando Namora, entre outros. Em França, Aprender a Rezar na Era da Técnica foi premiado com o Prix du Meilleur Livre Étranger em 2010, prémio atribuído antes a autores como Elias Canetti, Robert Musil, Orhan Pamuk, Philip Roth, Gabriel García Márquez, entre outros. Recebeu ainda o Premio Internazionale Trieste Poesia em 2008, o Prémio Belgrado Poesia em 2009, o Grand Prix Littéraire du Web Cultura em 2010 e duas vezes o Prémio Oceanos no Brasil, tendo sido finalista por diversas vezes do Prix Médicis e do Prix Femina. Saramago vaticinou-lhe o Prémio Nobel. Vasco Graça Moura escreveu que Uma Viagem à Índia dará ainda que falar dentro de cem anos. Alberto Manguel considerou-o um dos grandes autores universais. Em entrevista recente, Vila-Matas comparou-o a Kafka e Lobo Antunes. O mesmo já fizera a The New Yorker, afirmando que, tal como em Kafka e Beckett, Gonçalo M. Tavares mostrava que a «lógica pode servir eficazmente tanto a loucura como a razão». Recentemente, Gonçalo M. Tavares recebeu o primeiro prémio pelo conjunto da sua obra, o Prémio Literário Vergílio Ferreira 2018, pela «originalidade da sua obra ficcional e ensaística, marcada pela construção de mundos que entrecruzam diferentes linguagens e imaginários». Em 2019, recebeu o prémio de melhor tradução literária no México com o livro Uma Menina Está Perdida no Seu Século à procura do Pai.