A exposição coletiva de ilustração Desenha-me uma Máquina nasce do desafio lançado a vinte ilustradores portugueses para representar uma máquina imaginária acompanhada do respetivo manual de instruções.
O resultado é uma coleção de dispositivos improváveis, compostos em técnicas e estilos diversos mas sempre em tom tecnopessimista, que oferece um novo testemunho da qualidade e vitalidade da ilustração portuguesa contemporânea.
Todas as Coisas São Mesa para os Pensamentos é uma exposição que parte do acervo de máquinas de escrever do Banco Santander, apresentando uma combinação única de obras de poesia visual de artistas consagrados e emergentes – como Mané Pacheco, Xavier Ovídio, Ed Ruscha, Raffaella Della Olga, Fernando Aguiar, Dom Sylvester Houédard, Ana Hatherly, Leonora de Barros, entre outros.
Este encontro entre gerações e estilos desafia o visitante a experimentar novos gestos e ritmos, explorando novas formas de expressão visual através de um meio tradicionalmente considerado meramente utilitário.
Os visitantes têm a oportunidade única de interagir diretamente com as máquinas e, escrevendo ou desenhando, criar as suas próprias obras.
Atividades relacionadas:
Oficinas – 10 e 11 de maio \ 11h00 e 15h00
Visitas – 10 e 11 de maio \ 18h00
Público-alvo – dos 9 aos 99 anos
Correspondência Errante
Desenho e escrita visual
Texturas da Escrita
Poemas Mecânicos
Visita guiada com Tomás Cunha Ferreira, curador da exposição
Visita guiada com Nuno Faria
A presença da exposição no Festival resulta de uma parceria com a Fundação Santander
O tema do Festival 5L de 2025, “Inovação: Utopia / Distopia”, convida-nos, entre outros desafios, a um exercício literário de antecipação do futuro.
Agora que todos temos no bolso uma máquina do tempo, o smartphone, com uma capacidade quase mágica de convocar o passado e de vencer as barreiras do tempo e do espaço, impôs-se-nos o desafio de promover uma forma diferente de contar uma história breve, surpreendente, imediata. Uma ficção futurista tanto no conteúdo como na forma.
Convocámos para esse futuro hipotético um conjunto de escritores, pedindo-lhes que se transportassem (com a insubstituível tecnologia dos criadores: a imaginação) até um momento por vir: amanhã, daqui por uma década ou num tempo longínquo que já não será o nosso.
É de lá – dessa Oficina do Futuro – que nos chegam, de viva voz, as insólitas cartas de:
António Cabrita | Luís Carlos Patraquim |
Carmen Garcia | Margarida Vale de Gato |
Cláudia Lucas Chéu | Martim Sousa Tavares |
Filipa Martins | Nelson Nunes |
Frederico Pedreira | Paulo Faria |
Inês Fonseca Santos | Paulo Moreiras |
Jacinto Lucas Pires | Paulo Moura |
Joana Bértholo | Richard Zimler |
Joana Estrela | Rui Ângelo Araújo |
João Pedro Vala | Rui Cardoso Martins |
Jorge Reis-Sá | Susana Moreira Marques |
José Gardeazabal | Teolinda Gersão |
José Luís Peixoto | Valério Romão |