Viagens da Língua Portuguesa
Duração | 01:30
Dia Mundial da Língua Portuguesa — 5 de Maio — Os escritores convidados, representantes da literatura em diferentes países da CPLP, pronunciam-se sobre a importância deste reconhecimento, conferido à língua portuguesa por parte da Unesco.
Trata-se de um formalismo que foi acompanhado, na altura, do argumento do número de falantes, por o português ser a língua oficial de 260 milhões de pessoas e a mais falada no hemisfério Sul, mas isso será o mesmo que dizer que a literatura escrita em português teve aqui também uma consagração mundial?
Convidados
Isabel Lucas tem formação em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa. Jornalista e crítica literária, escreve regularmente no jornal Público e colabora com várias publicações, sobretudo nas áreas de cultura e viagens. Ao longo dos últimos cinco anos, tem vivido entre Lisboa e Nova Iorque. É autora do livro Conversas com Vicente Jorge Silva (Temas e Debates, 2013). Viagem ao Sonho Americano resulta de um périplo pela América, a partir da sua literatura, vertido em reportagens publicadas ao longo de um ano no jornal Público.
Isabel Lucas tem formação em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa. Jornalista e crítica literária, escreve regularmente no jornal Público e colabora com várias publicações, sobretudo nas áreas de cultura e viagens. Ao longo dos últimos cinco anos, tem vivido entre Lisboa e Nova Iorque. É autora do livro Conversas com Vicente Jorge Silva (Temas e Debates, 2013). Viagem ao Sonho Americano resulta de um périplo pela América, a partir da sua literatura, vertido em reportagens publicadas ao longo de um ano no jornal Público.
Ana Margarida de Carvalho nasceu em Lisboa, onde se licenciou em Direito e exerceu jornalismo durante 25 anos. O seu romance de estreia, Que Importa a Fúria do Mar (Teorema), recebeu o elogio da crítica, foi finalista de vários prémios e conquistou por unanimidade o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB 2013.
O segundo romance, Não Se Pode Morar nos Olhos de Um Gato foi nomeado melhor livro do ano pela SPA, finalista do prémio Oceanos, venceu o Prémio Literário Manuel de Boaventura e, de novo, o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB 2016, entrando assim no grupo restrito de autores portugueses duplamente distinguidos. Pequenos Delírios Domésticos (Relógio d’Água, 2017), coletânea de contos, venceu também o Prémio de Conto e Novela Camilo Castelo Branco/ APE. Cartografias de Lugares Mal Situados, um livro de contos, é a sua mais recente publicação.
Ana Margarida de Carvalho nasceu em Lisboa, onde se licenciou em Direito e exerceu jornalismo durante 25 anos. O seu romance de estreia, Que Importa a Fúria do Mar (Teorema), recebeu o elogio da crítica, foi finalista de vários prémios e conquistou por unanimidade o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB 2013.
O segundo romance, Não Se Pode Morar nos Olhos de Um Gato foi nomeado melhor livro do ano pela SPA, finalista do prémio Oceanos, venceu o Prémio Literário Manuel de Boaventura e, de novo, o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB 2016, entrando assim no grupo restrito de autores portugueses duplamente distinguidos. Pequenos Delírios Domésticos (Relógio d’Água, 2017), coletânea de contos, venceu também o Prémio de Conto e Novela Camilo Castelo Branco/ APE. Cartografias de Lugares Mal Situados, um livro de contos, é a sua mais recente publicação.
Antonio Prata (São Paulo, 1977) é escritor e guionista. Escreve na Folha de São Paulo e passou pela revista Capricho e pelo jornal O Estado de S. Paulo. É também autor de guiões para a Rede Globo, onde participou na escrita da novela Avenida Brasil, um dos maiores sucessos de audiências do canal.
Publicou vários livros de contos e crónicas, entre os quais O Inferno Atrás da Pia (2004), Trinta e Poucos (2016), Meio Intelectual, Meio de Esquerda (Tinta-da-china, 2016) e Nu, de Botas (Tinta-da-china, 2017). Em 2012, foi incluído na edição brasileira da revista Granta como um dos 20 melhores escritores com menos de 40 anos.
Antonio Prata (São Paulo, 1977) é escritor e guionista. Escreve na Folha de São Paulo e passou pela revista Capricho e pelo jornal O Estado de S. Paulo. É também autor de guiões para a Rede Globo, onde participou na escrita da novela Avenida Brasil, um dos maiores sucessos de audiências do canal.
Publicou vários livros de contos e crónicas, entre os quais O Inferno Atrás da Pia (2004), Trinta e Poucos (2016), Meio Intelectual, Meio de Esquerda (Tinta-da-china, 2016) e Nu, de Botas (Tinta-da-china, 2017). Em 2012, foi incluído na edição brasileira da revista Granta como um dos 20 melhores escritores com menos de 40 anos.
Flaviano Mindela dos Santos nasceu em Bissau, no dia 17 de abril de 1968. Começou a escrever poemas e prosas em 2005, com participações em antologias como: Traços no Tempo I e II, Poétas De Uma Só Língua, Recados de Paz e Contos Africanos em Português. Publicou também o livro A Leste De Tudo — Crónicas De Uma Infância. Essencialmente autodidata nas disciplinas de desenho e pintura, estudou introdução de técnicas fotográficas, por correspondência, no Instituto Universal Brasileiro. Mais tarde frequentou, com ligação à área das artes, a Community School of Hackney, em Londres, Inglaterra.
Sob orientação do Mestre, o grande pintor moçambicano José Pádua, segue na arte moderna a corrente futurista, que surgiu em Itália, nos primeiros anos do século XX. Na sua passagem em serviço obrigatório pelas Forças Armadas, entre outras funções, foi desenhador no Departamento das Operações do Estado Maior General e autor do brasão que ficou patente na bandeira do Corpo de Exército da República da Guiné-Bissau. Agora a viver e a trabalhar em Portugal, estudou Direito e é membro do Círculo Artístico Cultural Artur Bual.
Flaviano Mindela dos Santos nasceu em Bissau, no dia 17 de abril de 1968. Começou a escrever poemas e prosas em 2005, com participações em antologias como: Traços no Tempo I e II, Poétas De Uma Só Língua, Recados de Paz e Contos Africanos em Português. Publicou também o livro A Leste De Tudo — Crónicas De Uma Infância. Essencialmente autodidata nas disciplinas de desenho e pintura, estudou introdução de técnicas fotográficas, por correspondência, no Instituto Universal Brasileiro. Mais tarde frequentou, com ligação à área das artes, a Community School of Hackney, em Londres, Inglaterra.
Sob orientação do Mestre, o grande pintor moçambicano José Pádua, segue na arte moderna a corrente futurista, que surgiu em Itália, nos primeiros anos do século XX. Na sua passagem em serviço obrigatório pelas Forças Armadas, entre outras funções, foi desenhador no Departamento das Operações do Estado Maior General e autor do brasão que ficou patente na bandeira do Corpo de Exército da República da Guiné-Bissau. Agora a viver e a trabalhar em Portugal, estudou Direito e é membro do Círculo Artístico Cultural Artur Bual.
Germano Almeida nasceu na ilha da Boa Vista em 1945 e licenciou-se em Direito na Universidade Clássica de Lisboa. Vive em São Vicente, onde, desde 1979, exerce a profissão de advogado. Publicou as primeiras estórias na revista Ponto & Vírgula, assinadas com o pseudónimo de Romualdo Cruz. Estas estórias foram publicadas em 1994 com o título A Ilha Fantástica, que, juntamente com A Família Trago (1998), recriam os anos de infância e o ambiente social e familiar na ilha da Boa Vista.
O seu primeiro romance, O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo, publicado em 1989, marca a rutura com os tradicionais temas cabo-verdianos. O Meu Poeta, 1990, Estórias de dentro de Casa, 1996, A Morte do Meu Poeta, 1998, As Memórias de Um Espírito, 2001 e O Mar na Lajinha, 2004, formam o que se pode considerar o ciclo mindelense da obra do autor.
Tem livros publicados em diversos países, como Alemanha, Brasil, França, Itália ou Estados Unidos. Em 2018, Germano Almeida foi agraciado com o Prémio Camões.
Germano Almeida nasceu na ilha da Boa Vista em 1945 e licenciou-se em Direito na Universidade Clássica de Lisboa. Vive em São Vicente, onde, desde 1979, exerce a profissão de advogado. Publicou as primeiras estórias na revista Ponto & Vírgula, assinadas com o pseudónimo de Romualdo Cruz. Estas estórias foram publicadas em 1994 com o título A Ilha Fantástica, que, juntamente com A Família Trago (1998), recriam os anos de infância e o ambiente social e familiar na ilha da Boa Vista.
O seu primeiro romance, O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo, publicado em 1989, marca a rutura com os tradicionais temas cabo-verdianos. O Meu Poeta, 1990, Estórias de dentro de Casa, 1996, A Morte do Meu Poeta, 1998, As Memórias de Um Espírito, 2001 e O Mar na Lajinha, 2004, formam o que se pode considerar o ciclo mindelense da obra do autor.
Tem livros publicados em diversos países, como Alemanha, Brasil, França, Itália ou Estados Unidos. Em 2018, Germano Almeida foi agraciado com o Prémio Camões.
José Eduardo Agualusa nasceu a dois mil metros de altitude, sob o mais belo céu do mundo, na cidade do Huambo, no coração de Angola. Viveu em Luanda, em Lisboa, em Olinda, no Rio de Janeiro e em Berlim. Nos últimos anos passa mais tempo na Ilha de Moçambique, no norte de Moçambique, onde escreve, nada, e cria uma filha chamada Kianda Ainur. Tem outros dois filhos, Vera Regina e Carlos Manuel. Escreveu quinze romances.
Os seus livros estão publicados em mais de trinta países. Um deles, Teoria Geral do Esquecimento, ganhou o International Dublin Literary Award; o mesmo romance foi finalista do International Man Booker Prize. Com um romance anterior, O Vendedor de Passados, ganhou o Independent Foreign Fiction Prize.
José Eduardo Agualusa nasceu a dois mil metros de altitude, sob o mais belo céu do mundo, na cidade do Huambo, no coração de Angola. Viveu em Luanda, em Lisboa, em Olinda, no Rio de Janeiro e em Berlim. Nos últimos anos passa mais tempo na Ilha de Moçambique, no norte de Moçambique, onde escreve, nada, e cria uma filha chamada Kianda Ainur. Tem outros dois filhos, Vera Regina e Carlos Manuel. Escreveu quinze romances.
Os seus livros estão publicados em mais de trinta países. Um deles, Teoria Geral do Esquecimento, ganhou o International Dublin Literary Award; o mesmo romance foi finalista do International Man Booker Prize. Com um romance anterior, O Vendedor de Passados, ganhou o Independent Foreign Fiction Prize.
Com 20 livros publicados, Olinda Beja retrata em todos eles as belezas da ilha onde nasceu, o seu povo materno com os dilemas do dia a dia, o sofrimento através dos séculos, mas também a esperança num futuro melhor. Nascida em Guadalupe, veio para Portugal, onde se formou, tendo sido professora do Ensino Secundário em Portugal e na Suíça.
Durante o ano escolar percorre o mundo lusófono, onde conta e canta histórias que escreve e ouve numa festa de mestiçagem e de culturas.
O livro À Sombra do Oká recebeu o Prémio Literário Francisco Tenreiro 2012. Em Portugal este livro faz parte, tal como Um Grão de Café, do Plano Nacional de Leitura. Tem poemas e contos traduzidos em várias línguas.
Com 20 livros publicados, Olinda Beja retrata em todos eles as belezas da ilha onde nasceu, o seu povo materno com os dilemas do dia a dia, o sofrimento através dos séculos, mas também a esperança num futuro melhor. Nascida em Guadalupe, veio para Portugal, onde se formou, tendo sido professora do Ensino Secundário em Portugal e na Suíça.
Durante o ano escolar percorre o mundo lusófono, onde conta e canta histórias que escreve e ouve numa festa de mestiçagem e de culturas.
O livro À Sombra do Oká recebeu o Prémio Literário Francisco Tenreiro 2012. Em Portugal este livro faz parte, tal como Um Grão de Café, do Plano Nacional de Leitura. Tem poemas e contos traduzidos em várias línguas.