Novos versos: A conquista de um estatuto consagrado para o rap e o hip-hop
Biblioteca Palácio Galveias, Sala José Saramago
CONVIDADOS: KALAF EPALANGA e PEDRO ADÃO e SILVA
MODERAÇÃO: ANTÓNIO CONTADOR
Debate sobre se a estetização do hip-hop é uma verdadeira conquista da cultura urbana ou antes uma rendição, resultado da adaptação da sua linguagem a formas artísticas mais tradicionais. Estarão os artistas de rap e hip-hop a ceder perante o público, o mercado e a política dominante? Estará o hip-hop a abandonar o plano político que já ocupou, quando, em nome da justiça social, se situava mais para além da arte, junto da reclamação de uma voz própria?
Convidados
© DR
Nascido em Vitry-sur-Seine (França), 1971, vive e trabalha em Paris. Filho de pais emigrantes, saiu de Vitry-sur-Seine (subúrbio de Paris) em 1989 para se instalar no Barreiro. Iniciado no hip hop ainda em França nos anos 1980, cedo se interessou pela sua expressão nos subúrbios de Lisboa. Co-autor do documentário “Tá-se bem! Geraçon rap” (1995) e do livro ‘Ritmo e Poesia: os caminhos do rap” (Assírio & Alvim, 1997), tem dedicou a sua curta carreira de pesquisador em sociologia à delimitação de problemáticas em torno de uma possível “cultura juvenil negra em Portugal” (Celta ed., 1999), até se radicar nas artes plásticas e no ensino.
Nascido em Vitry-sur-Seine (França), 1971, vive e trabalha em Paris. Filho de pais emigrantes, saiu de Vitry-sur-Seine (subúrbio de Paris) em 1989 para se instalar no Barreiro. Iniciado no hip hop ainda em França nos anos 1980, cedo se interessou pela sua expressão nos subúrbios de Lisboa. Co-autor do documentário “Tá-se bem! Geraçon rap” (1995) e do livro ‘Ritmo e Poesia: os caminhos do rap” (Assírio & Alvim, 1997), tem dedicou a sua curta carreira de pesquisador em sociologia à delimitação de problemáticas em torno de uma possível “cultura juvenil negra em Portugal” (Celta ed., 1999), até se radicar nas artes plásticas e no ensino.
Kalaf Epalanga (1978) é um escritor e músico nascido em Benguela, Angola, e radicado em Berlim. Como músico, é co-fundador da editora discográfica Enchufada e membro da banda Buraka Som Sistema (em hiato desde 2016). Escreveu crónicas para o jornal Público, GQ Magazine (Portugal) e REDE Angola e atualmente escreve para a revista literária brasileira Quatro Cinco Um. Foi também curador da edição African Book Festival 2021 em Berlim. Publicou pela Editorial Caminho, duas coleções de crónicas ‘Estórias de Amor para Meninos de Cor’ e ‘O Angolano que Comprou Lisboa (Por Metade do Preço)’. ‘Também os Brancos Sabem Dançar’ é o seu primeiro romance.
Kalaf Epalanga (1978) é um escritor e músico nascido em Benguela, Angola, e radicado em Berlim. Como músico, é co-fundador da editora discográfica Enchufada e membro da banda Buraka Som Sistema (em hiato desde 2016). Escreveu crónicas para o jornal Público, GQ Magazine (Portugal) e REDE Angola e atualmente escreve para a revista literária brasileira Quatro Cinco Um. Foi também curador da edição African Book Festival 2021 em Berlim. Publicou pela Editorial Caminho, duas coleções de crónicas ‘Estórias de Amor para Meninos de Cor’ e ‘O Angolano que Comprou Lisboa (Por Metade do Preço)’. ‘Também os Brancos Sabem Dançar’ é o seu primeiro romance.
© Cláudia Teixeira
Pedro Adão e Silva nasceu em Lisboa em 1974. É licenciado em Sociologia (ISCTE-IUL, 1997) e doutorado em Ciências Sociais e Políticas (Instituto Universitário Europeu, Florença, 2009). Foi professor auxiliar na Escola de Sociologia e Políticas Públicas do ISCTE-IUL, onde foi também diretor do programa de doutoramento em políticas públicas. Foi comissário executivo das comemorações do quinquagésimo aniversário da Revolução de 25 de Abril de 1974. Foi ainda vice-presidente do IPPS-IUL e membro da direção do laboratório colaborativo CoLABOR. É atualmente Ministro da Cultura do XXIII Governo da República Portuguesa.
Pedro Adão e Silva nasceu em Lisboa em 1974. É licenciado em Sociologia (ISCTE-IUL, 1997) e doutorado em Ciências Sociais e Políticas (Instituto Universitário Europeu, Florença, 2009). Foi professor auxiliar na Escola de Sociologia e Políticas Públicas do ISCTE-IUL, onde foi também diretor do programa de doutoramento em políticas públicas. Foi comissário executivo das comemorações do quinquagésimo aniversário da Revolução de 25 de Abril de 1974. Foi ainda vice-presidente do IPPS-IUL e membro da direção do laboratório colaborativo CoLABOR. É atualmente Ministro da Cultura do XXIII Governo da República Portuguesa.