Natália Correia, A Lira de Natália
Snob — Brotéria
CONVIDADAS: FILIPA MARTINS e HELENA ROSETA
MODERAÇÃO: SUSANA MOREIRA MARQUES
… Natália Correia, cuja escrita alguns críticos classificaram como surrealista, outros como barroca e outros, ainda, como romântica (entre todas, a classificação preferida pela própria), foi na verdade uma escritora cuja originalidade e versatilidade não podem ser compartimentadas em qualquer escola literária.
Estudiosa do Cancioneiro Medieval, e adaptadora para português moderno dos Cantares dos Trovadores Galego-Portugueses, organizou uma Antologia da Poesia do Período Barroco; em ambos os períodos literários buscou inspiração, mas não deixou de introduzir nos poemas da sua lavra um singular talento e uma peculiar expressão poética, a que não é alheia a hábil utilização de figuras de estilo como a metáfora, os paralelismos e as repetições. Por outro lado, a ironia e o sarcasmo, as associações fónicas e imagéticas, aproximam-na do surrealismo, sem que a sua poesia deixe de ter um toque de originalidade que não pode sofrer comparação com outras expressões do movimento surrealista português…
[Fonte: DGLAB, Centro de Documentação de Autores Portugueses]
Convidados
Susana Moreira Marques é autora dos livros de não–ficção literária Agora e na hora da nossa morte (traduzido para inglês, francês e espanhol), Quanto tempo tem um dia e, mais recentemente, Lenços Pretos, Chapéus de Palha e Brincos de Ouro (Companhia das Letras). O seu trabalho tem sido publicado em revistas como Granta, Tin House e Literary Hub, e em meios de comunicação como Público, Antena 1, Jornal de Negócios, BBC World Service e Mensagem. Vive em Lisboa com as duas filhas.
Susana Moreira Marques é autora dos livros de não–ficção literária Agora e na hora da nossa morte (traduzido para inglês, francês e espanhol), Quanto tempo tem um dia e, mais recentemente, Lenços Pretos, Chapéus de Palha e Brincos de Ouro (Companhia das Letras). O seu trabalho tem sido publicado em revistas como Granta, Tin House e Literary Hub, e em meios de comunicação como Público, Antena 1, Jornal de Negócios, BBC World Service e Mensagem. Vive em Lisboa com as duas filhas.
Filipa Martins nasceu em Lisboa, em 1983, e é uma premiada escritora, romancista e argumentista. Recebeu o Prémio Revelação, na categoria de Ficção, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE), com Elogio do Passeio Público, o seu primeiro romance. Obteve ainda o Prémio Jovens Criadores do Clube Português de Artes e Ideias com «Esteira». Em 2009, publicou o seu segundo romance, Quanta Terra. Em 2014, saiu pela Quetzal o seu terceiro romance, Mustang Branco, a que se seguiu, com a mesma chancela, Na Memória dos Rouxinóis (2018), Prémio Manuel de Boaventura. Finalista dos Prémios Sophia, da Academia Portuguesa de Cinema, dedicou-se – nos últimos seis anos – a estudar a vida e a obra de Natália Correia, tendo sido coautora de um documentário e coargumentista de uma série de televisão sobre esta escritora açoriana.
Filipa Martins nasceu em Lisboa, em 1983, e é uma premiada escritora, romancista e argumentista. Recebeu o Prémio Revelação, na categoria de Ficção, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE), com Elogio do Passeio Público, o seu primeiro romance. Obteve ainda o Prémio Jovens Criadores do Clube Português de Artes e Ideias com «Esteira». Em 2009, publicou o seu segundo romance, Quanta Terra. Em 2014, saiu pela Quetzal o seu terceiro romance, Mustang Branco, a que se seguiu, com a mesma chancela, Na Memória dos Rouxinóis (2018), Prémio Manuel de Boaventura. Finalista dos Prémios Sophia, da Academia Portuguesa de Cinema, dedicou-se – nos últimos seis anos – a estudar a vida e a obra de Natália Correia, tendo sido coautora de um documentário e coargumentista de uma série de televisão sobre esta escritora açoriana.
Helena Roseta, arquiteta, 75 anos, amiga pessoal e testamenteira de Natália Correia. Com um grupo de amigos, geriu o bar Botequim, no Largo da Graça, nos últimos anos da escritora, que aí animava todas as noites um espaço de convívio e tertúlia literária e política. Entre 1997 e 1998 organizou e entregou ao Estado português o espólio de Natália Correia.
Helena Roseta, arquiteta, 75 anos, amiga pessoal e testamenteira de Natália Correia. Com um grupo de amigos, geriu o bar Botequim, no Largo da Graça, nos últimos anos da escritora, que aí animava todas as noites um espaço de convívio e tertúlia literária e política. Entre 1997 e 1998 organizou e entregou ao Estado português o espólio de Natália Correia.