… gerado, não criado…: uma discussão sobre geradores de texto automático
Biblioteca Palácio Galveias, Sala José Saramago
CONVIDADOS: ANDRÉ BARATA e LUÍS SARMENTO
MODERAÇÃO: RUI SOUSA SILVA
No momento em que a escrita automática se tornou tão aparentemente democrática – dado o acesso livre a ferramentas como a do ChatGPT –, os convidados desta mesa debruçam-se sobre um traço que parece ser comum aos textos obtidos por esses meios: o da sua normalização, tendendo para um padrão comum e não para a variação, a originalidade e a diversidade. De posse deste novo instrumento, os escritores que o quiserem usar podem deparar-se com um desafio mais exigente para a sua capacidade criativa.
Convidados
André Barata nasceu em Faro em 1972. Doutorou-se em Filosofia Contemporânea na Universidade de Lisboa. É desde 2002 professor na Universidade da Beira Interior, onde dirige actualmente a Faculdade de Artes e Letras. Também preside à Sociedade Portuguesa de Filosofia. Os seus interesses académicos circulam pela filosofia social e política e pelo pensamento fenomenológico e existencial. Tem livros de ensaio, como “Metáforas da Consciência” (Campo das Letras, 2000), sobre a filosofia de Jean-Paul Sartre e uma proposta de pensamento da ressonância, “Mente e Consciência” (Phainomenon, 2009), conjunto de ensaios sobre filosofia da mente e fenomenologia, “Primeiras Vontades – sobre a liberdade política em tempos árduos” (Documenta, 2012). Mais recentemente publicou na Documenta uma trilogia – “E se parássemos de sobreviver – Pequeno livro para pensar e agir contra a ditadura do tempo” (2018); “O Desligamento do mundo e a questão do humano” (2020) e, acabado de publicar, “Para viver em qualquer mundo – Nós, os lugares e as coisas” (2022).
André Barata nasceu em Faro em 1972. Doutorou-se em Filosofia Contemporânea na Universidade de Lisboa. É desde 2002 professor na Universidade da Beira Interior, onde dirige actualmente a Faculdade de Artes e Letras. Também preside à Sociedade Portuguesa de Filosofia. Os seus interesses académicos circulam pela filosofia social e política e pelo pensamento fenomenológico e existencial. Tem livros de ensaio, como “Metáforas da Consciência” (Campo das Letras, 2000), sobre a filosofia de Jean-Paul Sartre e uma proposta de pensamento da ressonância, “Mente e Consciência” (Phainomenon, 2009), conjunto de ensaios sobre filosofia da mente e fenomenologia, “Primeiras Vontades – sobre a liberdade política em tempos árduos” (Documenta, 2012). Mais recentemente publicou na Documenta uma trilogia – “E se parássemos de sobreviver – Pequeno livro para pensar e agir contra a ditadura do tempo” (2018); “O Desligamento do mundo e a questão do humano” (2020) e, acabado de publicar, “Para viver em qualquer mundo – Nós, os lugares e as coisas” (2022).

© Manuel Nascimento

© DR
Luís Sarmento é cofundador e CEO da Inductiva Research Labs, uma startup dedicada a desenvolver ferramentas de simulação física e de Inteligência Artificial orientadas para facilitar o trabalho de cientistas e engenheiros. Formou-se em Engenharia Electrotécnica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto em 1999, tendo posteriormente feito o Mestrado em Inteligência Artificial (2004) e o Doutoramento em Engenharia Informática (2010) pela mesma universidade. Tem duas décadas de experiência em investigação na área de Inteligência Artificial tanto em ambiente académico (Universidade do Porto, Fundação para a Computação Científica Nacional) como em ambiente industrial (Portugal Telecom, Amazon, Google). Paralelamente, tem escrito e participado em diversos debates sobre Inteligência Artificial, refletindo acerca das implicações societais desta tecnologia e sobre as opções estratégicas que Portugal deverá fazer para poder ser um participante ativo e relevante nesta nova revolução industrial.
Luís Sarmento é cofundador e CEO da Inductiva Research Labs, uma startup dedicada a desenvolver ferramentas de simulação física e de Inteligência Artificial orientadas para facilitar o trabalho de cientistas e engenheiros. Formou-se em Engenharia Electrotécnica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto em 1999, tendo posteriormente feito o Mestrado em Inteligência Artificial (2004) e o Doutoramento em Engenharia Informática (2010) pela mesma universidade. Tem duas décadas de experiência em investigação na área de Inteligência Artificial tanto em ambiente académico (Universidade do Porto, Fundação para a Computação Científica Nacional) como em ambiente industrial (Portugal Telecom, Amazon, Google). Paralelamente, tem escrito e participado em diversos debates sobre Inteligência Artificial, refletindo acerca das implicações societais desta tecnologia e sobre as opções estratégicas que Portugal deverá fazer para poder ser um participante ativo e relevante nesta nova revolução industrial.

Rui Sousa-Silva é professor auxiliar da Faculdade de Letras, investigador e Coordenador Científico do Centro de Linguística (CLUP) da Universidade do Porto, onde tem desenvolvido a sua investigação em Linguística Forense, nomeadamente em análise de autoria, análise e deteção de plágio e cibercrime. É membro da Comissão de Ética da FLUP e das comissões científicas do Mestrado em Tradução e Serviços Linguísticos e do Doutoramento em Ciências da Linguagem, e coordenador do Curso de Especialização em Linguística Forense. É doutorado em Linguística Aplicada pela Aston University (Birmingham, Reino Unido) e autor e coautor de dezenas de artigos. É coeditor da revista internacional bilingue Language and Law – Linguagem e Direito e da 2.ª edição do The Routledge Handbook of Forensic Linguistics, publicado pela Routledge.
Rui Sousa-Silva é professor auxiliar da Faculdade de Letras, investigador e Coordenador Científico do Centro de Linguística (CLUP) da Universidade do Porto, onde tem desenvolvido a sua investigação em Linguística Forense, nomeadamente em análise de autoria, análise e deteção de plágio e cibercrime. É membro da Comissão de Ética da FLUP e das comissões científicas do Mestrado em Tradução e Serviços Linguísticos e do Doutoramento em Ciências da Linguagem, e coordenador do Curso de Especialização em Linguística Forense. É doutorado em Linguística Aplicada pela Aston University (Birmingham, Reino Unido) e autor e coautor de dezenas de artigos. É coeditor da revista internacional bilingue Language and Law – Linguagem e Direito e da 2.ª edição do The Routledge Handbook of Forensic Linguistics, publicado pela Routledge.