Urbano Tavares Rodrigues, A Brisa Insubmissa
Livraria Bertrand Chiado
CONVIDADAS: ANA TAVARES RODRIGUES e DULCE MARIA CARDOSO
MODERAÇÃO: NUNO ARTUR SILVA
… A ficção de Urbano Tavares Rodrigues tem como característica principal a tomada de consciência do indivíduo face a si mesmo e aos outros, processo que se inicia a partir da perspectiva física das personagens (a dimensão erótica e a constatação da morte marcam a sua escrita) até ao reconhecimento de uma identidade social e política. O autor [considerava] que, numa primeira fase, a sua obra [tinha sido] influenciada pelo existencialismo francês da década de 50; mais tarde, na sequência da sua detenção no forte de Caxias, durante o regime ditatorial, passou a revelar-se como uma literatura de resistência, a que se seguiu um novo período, mais optimista, no pós-25 de Abril. Nos seus últimos livros regressou à literatura de combate e de consciencialização, formulada em termos da interrogação angustiada sobre a crise de valores do ambiente finissecular, e presente nos romances O Supremo Interdito (2000) e Nunca diremos quem sois (2002) e no volume de crónicas God Bless America! (2003)…
[Fonte: DGLAB, Centro de Documentação de Autores Portugueses]
Convidados
Nasceu em Lisboa, em 1962. Foi professor de Português e de Escrita Criativa. Autor e produtor de livros, peças de teatro, eventos, séries e programas de televisão. Foi fundador e director da Produções Fictícias, agência criativa; fundador e director do Canal Q,; fundador e publisher do jornal satírico O Inimigo Público. Foi administrador da RTP (2015/ 2018), com o pelouro dos conteúdos. Foi Secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media no XXII Governo Constitucional (2019/2022). Em janeiro de 2023 apresentou “Onde É Que Eu Ia?…” no Teatro Municipal de São Luiz em Lisboa, um solo de stand up comedy acompanhado pelo desenho em tempo real de António Jorge Gonçalves.
Nasceu em Lisboa, em 1962. Foi professor de Português e de Escrita Criativa. Autor e produtor de livros, peças de teatro, eventos, séries e programas de televisão. Foi fundador e director da Produções Fictícias, agência criativa; fundador e director do Canal Q,; fundador e publisher do jornal satírico O Inimigo Público. Foi administrador da RTP (2015/ 2018), com o pelouro dos conteúdos. Foi Secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media no XXII Governo Constitucional (2019/2022). Em janeiro de 2023 apresentou “Onde É Que Eu Ia?…” no Teatro Municipal de São Luiz em Lisboa, um solo de stand up comedy acompanhado pelo desenho em tempo real de António Jorge Gonçalves.
Ana Tavares Rodrigues, mulher de Urbano Tavares Rodrigues e mãe do seu filho António Urbano.
Ana Tavares Rodrigues, mulher de Urbano Tavares Rodrigues e mãe do seu filho António Urbano.
Dulce Maria Cardoso publicou os romances Eliete (2018, livro do ano, entre outros, no Público, Expresso e no JL, Prémio Oceanos e finalista do Prémio Femina), O Retorno (2011, Prémio Especial da Crítica e livro do ano dos jornais Público e Expresso), O Chão dos Pardais (2009, Prémio PEN Clube Português e Prémio Ciranda), Os Meus Sentimentos (2005, Prémio da União Europeia para a Literatura) e Campo de Sangue (2001, Prémio Acontece, escrito na sequência de uma Bolsa de Criação Literária atribuída pelo Ministério da Cultura). Os seus romances estão traduzidos em várias línguas e publicados em mais de duas dezenas de países. A tradução inglesa de O Retorno recebeu, em 2016, o PEN Translates Award. Publicou contos em revistas e jornais, a maioria dos quais reunida nas antologias Até Nós (2008) e Tudo São Histórias de Amor (2013). Alguns deles fazem parte de várias antologias estrangeiras, e «Anjos por dentro» foi incluído na antologia Best European Fiction 2012, da Dalkey Archive. Em 2017, foram publicados os textos Rosas, escritos no âmbito da estada em Lisboa de Anne Teresa De Keersmaeker, quando a coreógrafa foi a Artista na Cidade. Criou, ainda, a personagem Lôá, a menina-Deus, para uma série da RTP2. A obra de Dulce Maria Cardoso é estudada em universidades de vários países, fazendo parte de programas curriculares, e tem sido objeto de várias teses académicas, bem como adaptada a cinema, teatro e televisão. A autora tem participado em vários festivais de prestígio internacional. Em 2012, recebeu do Estado francês a condecoração de Cavaleira da Ordem das Artes e Letras. Assina, na Visão, a coluna «Autobiografia não autorizada» (crónicas publicadas em livro, em 2021).
Dulce Maria Cardoso publicou os romances Eliete (2018, livro do ano, entre outros, no Público, Expresso e no JL, Prémio Oceanos e finalista do Prémio Femina), O Retorno (2011, Prémio Especial da Crítica e livro do ano dos jornais Público e Expresso), O Chão dos Pardais (2009, Prémio PEN Clube Português e Prémio Ciranda), Os Meus Sentimentos (2005, Prémio da União Europeia para a Literatura) e Campo de Sangue (2001, Prémio Acontece, escrito na sequência de uma Bolsa de Criação Literária atribuída pelo Ministério da Cultura). Os seus romances estão traduzidos em várias línguas e publicados em mais de duas dezenas de países. A tradução inglesa de O Retorno recebeu, em 2016, o PEN Translates Award. Publicou contos em revistas e jornais, a maioria dos quais reunida nas antologias Até Nós (2008) e Tudo São Histórias de Amor (2013). Alguns deles fazem parte de várias antologias estrangeiras, e «Anjos por dentro» foi incluído na antologia Best European Fiction 2012, da Dalkey Archive. Em 2017, foram publicados os textos Rosas, escritos no âmbito da estada em Lisboa de Anne Teresa De Keersmaeker, quando a coreógrafa foi a Artista na Cidade. Criou, ainda, a personagem Lôá, a menina-Deus, para uma série da RTP2. A obra de Dulce Maria Cardoso é estudada em universidades de vários países, fazendo parte de programas curriculares, e tem sido objeto de várias teses académicas, bem como adaptada a cinema, teatro e televisão. A autora tem participado em vários festivais de prestígio internacional. Em 2012, recebeu do Estado francês a condecoração de Cavaleira da Ordem das Artes e Letras. Assina, na Visão, a coluna «Autobiografia não autorizada» (crónicas publicadas em livro, em 2021).