Os novos luditas
Ricardo Araújo Pereira e Francisco José Viegas; moderação de Isabel Lucas
Ricardo Araújo Pereira e Francisco José Viegas; moderação de Isabel Lucas
O ludismo, movimento de trabalhadores ingleses que durante a Revolução Industrial se opôs à substituição do trabalho manual pela utilização de teares, terá hoje um paralelo no mundo da escrita? Irónicos ou melancólicos, os cultores de antigos processos – como a máquina de escrever ou a caneta de tinta permanente – continuam, no nosso presente digital, a ver futuro em instrumentos analógicos do passado.
Convidados
Ricardo Araújo Pereira é licenciado em Comunicação Social pela Universidade Católica, e começou a sua carreira como jornalista no Jornal de Letras. É guionista desde 1998. Em 2003, com Miguel Góis, Zé Diogo Quintela e Tiago Dores, formou o Gato Fedorento. Escreve semanalmente na Visão (Portugal) e na Folha de S. Paulo (Brasil) e é um dos elementos do programa da TSF/SIC Governo Sombra. É autor e apresentador de Isto É Gozar Com Quem Trabalha (SIC). Com a Tinta-da-China, publicou seis livros de crónicas — Boca do Inferno (2007), Novas Crónicas da Boca do Inferno (Grande Prémio de Crónica APE 2009), A Chama Imensa (2010), Novíssimas Crónicas da Boca do Inferno (2013), Reaccionário com Dois Cês (2017) e Estar Vivo Aleija (2018) —, além dos volumes de Mixórdia de Temáticas, que reúnem os guiões do programa radiofónico, e de um ensaio: A Doença, o Sofrimento e a Morte Entram num Bar (2016, também publicado no Brasil). No Brasil, está ainda publicada a coletânea de crónicas Se não entenderes eu conto de novo, pá (Tinta-da-China, 2012). Coordena a coleção de Literatura de Humor da Tinta-da-China, que publicou livros de Charles Dickens, Denis Diderot, Jaroslav Hasek, Ivan Gontcharov, Robert Benchley, S.J. Perelman, George Grossmith, José Sesinando e, mais recentemente, Mark Twain. É o sócio n.º 12 049 do Sport Lisboa e Benfica.
Ricardo Araújo Pereira é licenciado em Comunicação Social pela Universidade Católica, e começou a sua carreira como jornalista no Jornal de Letras. É guionista desde 1998. Em 2003, com Miguel Góis, Zé Diogo Quintela e Tiago Dores, formou o Gato Fedorento. Escreve semanalmente na Visão (Portugal) e na Folha de S. Paulo (Brasil) e é um dos elementos do programa da TSF/SIC Governo Sombra. É autor e apresentador de Isto É Gozar Com Quem Trabalha (SIC). Com a Tinta-da-China, publicou seis livros de crónicas — Boca do Inferno (2007), Novas Crónicas da Boca do Inferno (Grande Prémio de Crónica APE 2009), A Chama Imensa (2010), Novíssimas Crónicas da Boca do Inferno (2013), Reaccionário com Dois Cês (2017) e Estar Vivo Aleija (2018) —, além dos volumes de Mixórdia de Temáticas, que reúnem os guiões do programa radiofónico, e de um ensaio: A Doença, o Sofrimento e a Morte Entram num Bar (2016, também publicado no Brasil). No Brasil, está ainda publicada a coletânea de crónicas Se não entenderes eu conto de novo, pá (Tinta-da-China, 2012). Coordena a coleção de Literatura de Humor da Tinta-da-China, que publicou livros de Charles Dickens, Denis Diderot, Jaroslav Hasek, Ivan Gontcharov, Robert Benchley, S.J. Perelman, George Grossmith, José Sesinando e, mais recentemente, Mark Twain. É o sócio n.º 12 049 do Sport Lisboa e Benfica.


Francisco José Viegas é escritor, jornalista, editor e diretor da revista Ler e da editora Quetzal, desde 2008. Foi Secretário-de-Estado da Cultura entre 2011 e 2012. Dirigiu a revista de informação Grande Reportagem (2000-2004) e a Casa Fernando Pessoa (2006-2008). Como jornalista e divulgador cultural, colaborou em quase todos os principais órgãos de comunicação social portugueses, sendo autor de vários programas na rádio e televisão. É autor de poesia, romances, literatura de viagem, crónicas, teatro e guias gastronómicos. Em poesia, publicou, entre muitos outros, Metade da Vida, O Puro e o Impuro, Se Me Comovesse o Amor, Juncos à Beira do Caminho – e está reunida em Deixar Um Verso a Meio. Dos romances, destacam-se Regresso por Um Rio, As Duas Águas do Mar, Um Céu Demasiado Azul, Lourenço Marques, Um Crime Capital, Longe de Manaus (Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, 2005), O Mar em Casablanca, O Colecionador de Erva e A Luz de Pequim (Prémio PEN Narrativa e Prémio Fernando Namora, 2020) e Melancholia. Os seus livros estão traduzidos em várias línguas.
Francisco José Viegas é escritor, jornalista, editor e diretor da revista Ler e da editora Quetzal, desde 2008. Foi Secretário-de-Estado da Cultura entre 2011 e 2012. Dirigiu a revista de informação Grande Reportagem (2000-2004) e a Casa Fernando Pessoa (2006-2008). Como jornalista e divulgador cultural, colaborou em quase todos os principais órgãos de comunicação social portugueses, sendo autor de vários programas na rádio e televisão. É autor de poesia, romances, literatura de viagem, crónicas, teatro e guias gastronómicos. Em poesia, publicou, entre muitos outros, Metade da Vida, O Puro e o Impuro, Se Me Comovesse o Amor, Juncos à Beira do Caminho – e está reunida em Deixar Um Verso a Meio. Dos romances, destacam-se Regresso por Um Rio, As Duas Águas do Mar, Um Céu Demasiado Azul, Lourenço Marques, Um Crime Capital, Longe de Manaus (Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, 2005), O Mar em Casablanca, O Colecionador de Erva e A Luz de Pequim (Prémio PEN Narrativa e Prémio Fernando Namora, 2020) e Melancholia. Os seus livros estão traduzidos em várias línguas.

Isabel Lucas é jornalista e crítica literária. Licenciada em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa, começou a fazer jornalismo na televisão e passou, entretanto, pelas redações de alguns dos principais jornais e revistas portugueses. Freelancer desde 2012, escreve regularmente para o jornal Público, colabora com a revista Ler, com a Quatro Cinco Um e com a Antena 3. É autora de Conversas com Vicente Jorge Silva (Temas e Debates, 2013) e, na Companhia das Letras, dos livros Viagem ao sonho americano, Viagem ao país do futuro e Conversas com escritores. É coautora de livros na área da dança e das artes plásticas. Em 2022, foi curadora da programação do Pavilhão de Portugal, na Bienal do Livro de São Paulo. É curadora do Prémio Oceanos de Literatura e professora na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa. Venceu, em 2021, a primeira edição do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva.
Isabel Lucas é jornalista e crítica literária. Licenciada em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa, começou a fazer jornalismo na televisão e passou, entretanto, pelas redações de alguns dos principais jornais e revistas portugueses. Freelancer desde 2012, escreve regularmente para o jornal Público, colabora com a revista Ler, com a Quatro Cinco Um e com a Antena 3. É autora de Conversas com Vicente Jorge Silva (Temas e Debates, 2013) e, na Companhia das Letras, dos livros Viagem ao sonho americano, Viagem ao país do futuro e Conversas com escritores. É coautora de livros na área da dança e das artes plásticas. Em 2022, foi curadora da programação do Pavilhão de Portugal, na Bienal do Livro de São Paulo. É curadora do Prémio Oceanos de Literatura e professora na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa. Venceu, em 2021, a primeira edição do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva.