O ofício da língua

Samuel Úria e Capicua; moderação de Nuno Artur Silva

11 maio | 16:30 | Sala das Massas
Debate

Convidados

Samuel Úria

Nascido no decote da nação, entre o Caramulo e a Estrela, Úria leva para os palcos o blues do Delta do Dão. De lenda rural para lenda urbana, tudo está certo: meio homem meio gospel, mãos de fado e pés de roque enrole. Com uma proveniência marcada pelo punk, pelo rock’n’roll e pela estética low-fi, Samuel Úria tem ganhado notoriedade desde 2008. Da sua discografia “oficial” em nome próprio, além do trabalho publicado no final de 2024, «2000 A.D.», constam quatro LP e dois EP – «Canções do Pós-Guerra_solo» (2021); «Canções do Pós-Guerra» (2020); «Marca Atroz» (2018); «Carga de Ombro» (2016); «O Grande Medo do Pequeno Mudo» (2013); e «Nem Lhe Tocava» (2009). Já na “não oficial” e associada à editora FlorCaveira, dois CD-R e um EP-R – «O Caminho Ferroviário Estreito»; «Em Bruto»; e a «Descondecoração de Samuel Úria». A somar, colaborações nos projetos «Velhas Glórias», «Ninivitas» ou «Maria Clementina». A par de prestações ao vivo vibrantes e inesquecíveis, Samuel Úria destaca-se entre pares pela sua singularidade no uso da língua materna, as suas canções podem ser encontradas no repertório de Ana Bacalhau, Ana Moura, António Zambujo, Cindy Kat, Clã, Cláudia Pascoal, HMB, Marta Hugon ou Miguel Araújo, consagrando-o como o mais interessante cantautor do século XXI. Ainda no campo da composição, teve oportunidade de ser responsável pela banda sonora da série da SIC «Prisão Domiciliária» e, para uma encenação de Sandra Barata Belo sob um conto de Afonso Cruz, compôs para a peça «Cochinchina».

DISCOGRAFIA:

“2000 A.D.” (2024) LP, CD, digital, SU Discos /FlorCaveira

“Canções do Pós-Guerra – solo” (2021) EP K7, digital, Valentim de Carvalho/FlorCaveira

“Canções do Pós-Guerra” (2020) LP, CD, digital, Valentim de Carvalho/FlorCaveira

“Marcha Atroz” (2018) EP CD, digital, Valentim de Carvalho/FlorCaveira

“Carga de Ombro“ (2016) LP, CD, digital, Valentim de Carvalho/FlorCaveira

“O Grande Medo do Pequeno Mundo” (2013) LP, CD, digital, Valentim de Carvalho/FlorCaveira

“A Descondecoração” (2010) CDr, FlorCaveira

“Nem Lhe Tocava” (2009) LP, CD, digital, Valentim de Carvalho/FlorCaveira

“Em Bruto” (2008) EP CDr, digital, FlorCaveira

“Samuel Úria & As Velhas Glórias” (2005) EP CDr, digital, FlorCaveira

“O Caminho Ferroviário Estreito” (2003) CDr, digital, FlorCaveira

Nascido no decote da nação, entre o Caramulo e a Estrela, Úria leva para os palcos o blues do Delta do Dão. De lenda rural para lenda urbana, tudo está certo: meio homem meio gospel, mãos de fado e pés de roque enrole. Com uma proveniência marcada pelo punk, pelo rock’n’roll e pela estética low-fi, Samuel Úria tem ganhado notoriedade desde 2008. Da sua discografia “oficial” em nome próprio, além do trabalho publicado no final de 2024, «2000 A.D.», constam quatro LP e dois EP – «Canções do Pós-Guerra_solo» (2021); «Canções do Pós-Guerra» (2020); «Marca Atroz» (2018); «Carga de Ombro» (2016); «O Grande Medo do Pequeno Mudo» (2013); e «Nem Lhe Tocava» (2009). Já na “não oficial” e associada à editora FlorCaveira, dois CD-R e um EP-R – «O Caminho Ferroviário Estreito»; «Em Bruto»; e a «Descondecoração de Samuel Úria». A somar, colaborações nos projetos «Velhas Glórias», «Ninivitas» ou «Maria Clementina». A par de prestações ao vivo vibrantes e inesquecíveis, Samuel Úria destaca-se entre pares pela sua singularidade no uso da língua materna, as suas canções podem ser encontradas no repertório de Ana Bacalhau, Ana Moura, António Zambujo, Cindy Kat, Clã, Cláudia Pascoal, HMB, Marta Hugon ou Miguel Araújo, consagrando-o como o mais interessante cantautor do século XXI. Ainda no campo da composição, teve oportunidade de ser responsável pela banda sonora da série da SIC «Prisão Domiciliária» e, para uma encenação de Sandra Barata Belo sob um conto de Afonso Cruz, compôs para a peça «Cochinchina».

DISCOGRAFIA:

“2000 A.D.” (2024) LP, CD, digital, SU Discos /FlorCaveira

“Canções do Pós-Guerra – solo” (2021) EP K7, digital, Valentim de Carvalho/FlorCaveira

“Canções do Pós-Guerra” (2020) LP, CD, digital, Valentim de Carvalho/FlorCaveira

“Marcha Atroz” (2018) EP CD, digital, Valentim de Carvalho/FlorCaveira

“Carga de Ombro“ (2016) LP, CD, digital, Valentim de Carvalho/FlorCaveira

“O Grande Medo do Pequeno Mundo” (2013) LP, CD, digital, Valentim de Carvalho/FlorCaveira

“A Descondecoração” (2010) CDr, FlorCaveira

“Nem Lhe Tocava” (2009) LP, CD, digital, Valentim de Carvalho/FlorCaveira

“Em Bruto” (2008) EP CDr, digital, FlorCaveira

“Samuel Úria & As Velhas Glórias” (2005) EP CDr, digital, FlorCaveira

“O Caminho Ferroviário Estreito” (2003) CDr, digital, FlorCaveira

© Arlindo Camacho

© André Tentugal

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Capicua

Capicua nasce no Porto, nos anos 80, descobre a cultura Hip Hop nos anos 90 e torna-se Rapper nos anos 00. Socióloga de formação, acabou por fazer da música o seu principal ofício e é conhecida pela sua escrita emotiva, feminista e politicamente engajada. A sua discografia conta com duas mixtapes e quatro álbuns em nome próprio, um disco de remisturas, dois discos-livro para crianças com o projeto Mão Verde, um disco luso-brasileiro colaborativo e um EP ao vivo, além da direção artística do álbum de homenagem a Sérgio Godinho SG Gigante (2022). Na última década, tem conquistando um público muito diverso e acumulado colaborações com vários artistas, tem somado concertos, workshops, conferências, projetos sociais e comunitários (como o OUPA integrado no Cultura em Expansão da CMP ou o Recanto a convite da Arte em Rede). De assinalar, é também o seu aclamado percurso como letrista para vários intérpretes e, em particular, do novo disco Metade-Metade (2022) de Aldina Duarte, que escreveu na íntegra. Tem também somado várias experiências de escrita para teatro (de dramaturgia a bandas sonoras) e conta já com muitos anos de atividade como cronista, na Revista Visão (2015-2021) e agora no Jornal de Notícias. Capicua é também autora de dois livros, um de crónicas e poemas Aquário (Companhia das Letras, 2022) e Cor-de-Margarida (Nuvem de Letras em 2023) para o público infantil. O ano de 2024 começa com um tema novo Que Força é Essa Amiga (que é uma versão renovada e no feminino do clássico de Sérgio Godinho) e termina com um disco pronto. 2025 será ano de lançamento e digressão com Um Gelado Antes do Fim do Mundo.

Capicua nasce no Porto, nos anos 80, descobre a cultura Hip Hop nos anos 90 e torna-se Rapper nos anos 00. Socióloga de formação, acabou por fazer da música o seu principal ofício e é conhecida pela sua escrita emotiva, feminista e politicamente engajada. A sua discografia conta com duas mixtapes e quatro álbuns em nome próprio, um disco de remisturas, dois discos-livro para crianças com o projeto Mão Verde, um disco luso-brasileiro colaborativo e um EP ao vivo, além da direção artística do álbum de homenagem a Sérgio Godinho SG Gigante (2022). Na última década, tem conquistando um público muito diverso e acumulado colaborações com vários artistas, tem somado concertos, workshops, conferências, projetos sociais e comunitários (como o OUPA integrado no Cultura em Expansão da CMP ou o Recanto a convite da Arte em Rede). De assinalar, é também o seu aclamado percurso como letrista para vários intérpretes e, em particular, do novo disco Metade-Metade (2022) de Aldina Duarte, que escreveu na íntegra. Tem também somado várias experiências de escrita para teatro (de dramaturgia a bandas sonoras) e conta já com muitos anos de atividade como cronista, na Revista Visão (2015-2021) e agora no Jornal de Notícias. Capicua é também autora de dois livros, um de crónicas e poemas Aquário (Companhia das Letras, 2022) e Cor-de-Margarida (Nuvem de Letras em 2023) para o público infantil. O ano de 2024 começa com um tema novo Que Força é Essa Amiga (que é uma versão renovada e no feminino do clássico de Sérgio Godinho) e termina com um disco pronto. 2025 será ano de lançamento e digressão com Um Gelado Antes do Fim do Mundo.

Nuno Artur Silva

Nuno Artur Silva é autor, diretor criativo e produtor de livros, peças de teatro, eventos, programas e séries de televisão. Apresentador de programas de rádio e televisão de cultura, de debate político e de humor. Foi fundador e diretor da Produções Fictícias, agência criativa; fundador e diretor do Canal Q,; fundador e publisher do jornal satírico O Inimigo Público. Atualmente é professor na Universidade Lusófona na Licenciatura em Cinema e Artes dos Media e no Mestrado Kino Eyes. É autor e apresentador do programa «A Escuta do Mundo», na TSF.

Nuno Artur Silva é autor, diretor criativo e produtor de livros, peças de teatro, eventos, programas e séries de televisão. Apresentador de programas de rádio e televisão de cultura, de debate político e de humor. Foi fundador e diretor da Produções Fictícias, agência criativa; fundador e diretor do Canal Q,; fundador e publisher do jornal satírico O Inimigo Público. Atualmente é professor na Universidade Lusófona na Licenciatura em Cinema e Artes dos Media e no Mestrado Kino Eyes. É autor e apresentador do programa «A Escuta do Mundo», na TSF.