O manifesto da cidade
Livraria Almedina Rato
DIREÇÃO: GISELA CASIMIRO
DRAMATURGIA: GISELA CASIMIRO E RODRIGO BRANDÃO
COM: GISELA CASIMIRO E RODRIGO BRANDÃO
MÚSICA E AMBIENTE: MARIA DO MAR E PAULO MORAIS
Há pessoas que fazem das livrarias uma segunda casa, uma pausa, uma janela. Gisela Casimiro debruça-se sobre a calçada, a ponte, o rio de um conto de Clarice Lispector que poderia ser sobre Lisboa. «Pois esta é uma cidade realizada. Seu último terramoto se perde em datas. (…) Alguma coisa ainda escapa da rosa dos ventos.»
Textos: Clarice Lispector e Gisela Casimiro
Produção executiva: Sofia Bernardo
Produção: Causas Comuns
Convidados
Gisela Casimiro (1984) é escritora, artista e ativista. Assinou textos no Hoje Macau, Buala, Contemporânea, Revista Pessoa, Setenta e Quatro, e em várias antologias. Erosão é o seu primeiro livro. Tem obra traduzida para mandarim, espanhol, turco e alemão. Colabora regularmente com festivais literários, de cinema e música, museus e teatros. Participou em exposições no Armário, Zé dos Bois, Balcony, Museu Nacional de Etnologia e Galeria Municipal do Porto. Integra a Coleção António Cachola.
Gisela Casimiro (1984) é escritora, artista e ativista. Assinou textos no Hoje Macau, Buala, Contemporânea, Revista Pessoa, Setenta e Quatro, e em várias antologias. Erosão é o seu primeiro livro. Tem obra traduzida para mandarim, espanhol, turco e alemão. Colabora regularmente com festivais literários, de cinema e música, museus e teatros. Participou em exposições no Armário, Zé dos Bois, Balcony, Museu Nacional de Etnologia e Galeria Municipal do Porto. Integra a Coleção António Cachola.
As relações espirituais entre o imaginário urbano e a ancestralidade africana, além de certo olhar punk, pautam o universo particular desse MC paulistano, que já lançou uma dúzia de álbums, e acumulou parcerias, tanto em palco quanto estúdio, com nomes de peso no cenário mundial.
A lista inclui Brian Jackson, lendário bandleader de Gil Scott-Heron, e o baterista nigeriano Tony Allen, famoso por criar o afrobeat junto a Fela Kuti. Conta ainda com os jazzistas Rob Mazurek (Exploding Star Orchestra), Damon Locks (Black Monument Ensemble), Jeff Parker (Tortoise), e o mestre Pharoah Sanders, parceiro de John Coltrane.
Atualmente, Brandão está voltado para a spoken word, geralmente em caráter de improvisação livre. O seu segundo disco solo, “Outros Espaço”, encaixa-se nesse formato e conta com direção musical de Marshall Allen, que também toca saxofone, sintetizador e traz consigo outros três integrantes da gigante Sun Ra Arkestra.
As relações espirituais entre o imaginário urbano e a ancestralidade africana, além de certo olhar punk, pautam o universo particular desse MC paulistano, que já lançou uma dúzia de álbums, e acumulou parcerias, tanto em palco quanto estúdio, com nomes de peso no cenário mundial.
A lista inclui Brian Jackson, lendário bandleader de Gil Scott-Heron, e o baterista nigeriano Tony Allen, famoso por criar o afrobeat junto a Fela Kuti. Conta ainda com os jazzistas Rob Mazurek (Exploding Star Orchestra), Damon Locks (Black Monument Ensemble), Jeff Parker (Tortoise), e o mestre Pharoah Sanders, parceiro de John Coltrane.
Atualmente, Brandão está voltado para a spoken word, geralmente em caráter de improvisação livre. O seu segundo disco solo, “Outros Espaço”, encaixa-se nesse formato e conta com direção musical de Marshall Allen, que também toca saxofone, sintetizador e traz consigo outros três integrantes da gigante Sun Ra Arkestra.
Maria do Mar, violinista, performer, compositora, professora, ativista, natural de Lisboa, com um trajecto iniciado na música clássica e ensino, e mais tarde com incidência em projectos de música experimental e improvisada, performance e transdisciplinariedade. Tocou em várias orquestras e foi dirigida por vários maestros dentro e fora do país e lecionou em vários conservatórios e escolas nacionais, tendo cedo colaborado com artistas de diversas áreas.
De uma actividade eclética, desta-se a participação em bandas sonoras de filmes nacionais e peças de teatro. Participou regularmente em leituras de poesia com vários poetas contemporâneos, em performances e em vários discos editados. Desenvolveu trabalho de improvisação e é membro de vários grupos musicais, como LANTANA, Fungaguinhos, Duo Suprasónico, Mayhuma, ou Xentra.
Faz programação/curadoria e produção de eventos.
No final do ano de 2019 foi nomeada na revista Jazz.pt, para Melhor Músico ou Grupo Nacional.
Busca no seu trabalho um universo amplo, o desenvolvimento de uma linguagem pessoal, com fronteiras estéticas esbatidas onde se abrem possibilidades transversais e sem limites criativos.
Maria do Mar, violinista, performer, compositora, professora, ativista, natural de Lisboa, com um trajecto iniciado na música clássica e ensino, e mais tarde com incidência em projectos de música experimental e improvisada, performance e transdisciplinariedade. Tocou em várias orquestras e foi dirigida por vários maestros dentro e fora do país e lecionou em vários conservatórios e escolas nacionais, tendo cedo colaborado com artistas de diversas áreas.
De uma actividade eclética, desta-se a participação em bandas sonoras de filmes nacionais e peças de teatro. Participou regularmente em leituras de poesia com vários poetas contemporâneos, em performances e em vários discos editados. Desenvolveu trabalho de improvisação e é membro de vários grupos musicais, como LANTANA, Fungaguinhos, Duo Suprasónico, Mayhuma, ou Xentra.
Faz programação/curadoria e produção de eventos.
No final do ano de 2019 foi nomeada na revista Jazz.pt, para Melhor Músico ou Grupo Nacional.
Busca no seu trabalho um universo amplo, o desenvolvimento de uma linguagem pessoal, com fronteiras estéticas esbatidas onde se abrem possibilidades transversais e sem limites criativos.
Nasceu em Paris, em 1977. O som e a cinética têm sido os eixos da sua prática artística, apresentando o seu trabalho sob a forma de instalações sonoras, vídeo, fotografia e performance.
Estudo musical autodidata na área das percussões tradicionais, em viagens por África e América Latina. Curso de ensino artístico especializado de Comunicação Audiovisual da Escola António Arroio (1996).
Tem participado em diferentes exposições e residências artísticas das quais de destacam: À Margem, Jardins Concretos, programação: Z.D.B, Fundação Calouste Gulbenkian (2020); Chilrear de Mesa, Lisboa Soa’19 (2019); Desarvorar, Biblioteca Orlando Ribeiro (2018); Reminiscência, residência artística colectiva, Museu da Luz (2017); Cuckoo clocks, Galeria Municipal de Montemor-o-Novo (2017); Troar, Residência artística, Moinho da Fonte Santa (2016); Memorabilia, exposição colectiva, Largo de São Paulo, Lisboa(2016); Salarium, residência artística, Associação Corpo de Hoje / Centro Cultural da Figueira da Foz (2013), Suspension, residência artística, Chateau de Monthelon, Borgonha, França (2013); Acontecimentos, 3 instalações sonoras, desenvolvidas e apresentadas no Espaço Avenida 211, Lisboa (2012); Caminho de Bicho, desenvolvido nas Oficinas do Convento e apresentado na galeria Zé dos Bois – Z.D.B. (2011-2010).
Fez parte do coletivo West Coast de 2016 a 2020, participando em diferentes performances, exposições e residências. É criador do grupo musical Tumbala (2009). Destaca-se ainda a sua experiência enquanto formador, na co-criação de oficinas de cruzamento entre o som e as artes plásticas, e de instrumentos musicais: Oficinas do Convento e centro juvenil em Montemor-o-Novo (2000 a 2021), Roundabout Lx., Anjos, Lisboa (2017), Centro de Apoio Social do Pisão, Santa Casa da Misericórdia, Cascais (2017), Festival de Músicas do Mundo, Sines (2016), Associação Cultural Inestética – C.M de Vila Franca de Xira (2010) ou a Associação Corpo de Hoje, Faro (2009).
Nasceu em Paris, em 1977. O som e a cinética têm sido os eixos da sua prática artística, apresentando o seu trabalho sob a forma de instalações sonoras, vídeo, fotografia e performance.
Estudo musical autodidata na área das percussões tradicionais, em viagens por África e América Latina. Curso de ensino artístico especializado de Comunicação Audiovisual da Escola António Arroio (1996).
Tem participado em diferentes exposições e residências artísticas das quais de destacam: À Margem, Jardins Concretos, programação: Z.D.B, Fundação Calouste Gulbenkian (2020); Chilrear de Mesa, Lisboa Soa’19 (2019); Desarvorar, Biblioteca Orlando Ribeiro (2018); Reminiscência, residência artística colectiva, Museu da Luz (2017); Cuckoo clocks, Galeria Municipal de Montemor-o-Novo (2017); Troar, Residência artística, Moinho da Fonte Santa (2016); Memorabilia, exposição colectiva, Largo de São Paulo, Lisboa(2016); Salarium, residência artística, Associação Corpo de Hoje / Centro Cultural da Figueira da Foz (2013), Suspension, residência artística, Chateau de Monthelon, Borgonha, França (2013); Acontecimentos, 3 instalações sonoras, desenvolvidas e apresentadas no Espaço Avenida 211, Lisboa (2012); Caminho de Bicho, desenvolvido nas Oficinas do Convento e apresentado na galeria Zé dos Bois – Z.D.B. (2011-2010).
Fez parte do coletivo West Coast de 2016 a 2020, participando em diferentes performances, exposições e residências. É criador do grupo musical Tumbala (2009). Destaca-se ainda a sua experiência enquanto formador, na co-criação de oficinas de cruzamento entre o som e as artes plásticas, e de instrumentos musicais: Oficinas do Convento e centro juvenil em Montemor-o-Novo (2000 a 2021), Roundabout Lx., Anjos, Lisboa (2017), Centro de Apoio Social do Pisão, Santa Casa da Misericórdia, Cascais (2017), Festival de Músicas do Mundo, Sines (2016), Associação Cultural Inestética – C.M de Vila Franca de Xira (2010) ou a Associação Corpo de Hoje, Faro (2009).