Mesa sem moderação: a corrupção em Portugal
Foyer do Teatro Nacional de São Carlos
Com PAULO DE MORAIS, EDUARDO DÂMASO e SUSANA PERALTA.
A corrupção é um fenómeno que mina a confiança nas democracias, produz desigualdades sociais e obstaculiza o desenvolvimento económico. Combater a corrupção implica uma estratégia multidimensional, que vai da promoção da transparência pública à denúncia de práticas e casos. Assim, este painel discute a luta contra a corrupção, assinalando a importância da participação cívica e da liberdade de expressão como ferramentas essenciais a sociedades mais justas e transparentes.
Iniciativa: Penguin Random House Portugal
Convidados
Paulo de Morais, 58 anos, nasceu em Viana do Castelo. É licenciado em Matemática e doutorado em Engenharia e Gestão Industrial. É professor na Universidade Portucalense. Preside à Frente Cívica. Foi co-fundador da Transparência e Integridade, sendo seu sócio honorário. Foi candidato à Presidência da República. Foi perito do Comité Económico e Social Europeu e do Conselho da Europa. Escreveu os livros “Mudar o Poder Local”, “Da Corrupção à Crise”, “Janela do Futuro” e “O Pequeno Livro Negro da Corrupção”.
Paulo de Morais, 58 anos, nasceu em Viana do Castelo. É licenciado em Matemática e doutorado em Engenharia e Gestão Industrial. É professor na Universidade Portucalense. Preside à Frente Cívica. Foi co-fundador da Transparência e Integridade, sendo seu sócio honorário. Foi candidato à Presidência da República. Foi perito do Comité Económico e Social Europeu e do Conselho da Europa. Escreveu os livros “Mudar o Poder Local”, “Da Corrupção à Crise”, “Janela do Futuro” e “O Pequeno Livro Negro da Corrupção”.
Eduardo José Campos Dâmaso (Odemira,1962), jornalista desde 1981, foi autor de várias investigações jornalísticas, uma das quais está na origem de um importante acórdão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem – ‘Campos Dâmaso contra Portugal’. Este acórdão, fixou jurisprudência em matéria de prevalência do interesse público sobre o segredo de justiça e a reputação de terceiros. A investigação em causa levou à demissão de um vice-presidente do grupo parlamentar do PSD em 1994. Em 2012 e 2013 dirigiu uma investigação que foi decisiva no chamado ‘caso Sócrates’. O jornal Correio da Manhã, onde era director-adjunto, publicou quatro notícias que mostraram os gastos de Sócrates em Paris sem ter os meios financeiros para tal; desmontaram a tese da fortuna imobiliária da mãe de Sócrates; estabeleceram a ligação e a dependência financeira de Sócrates do empresário Carlos Santos e Silva; mostraram as ligações entre estes e Paulo Lalanda de Castro e a Octapharma. Trabalhou nas agências Anop e Lusa, nos jornais Expresso, Público, Diário de Notícias, Correio da Manhã, bem como na revista Sábado.
Eduardo José Campos Dâmaso (Odemira,1962), jornalista desde 1981, foi autor de várias investigações jornalísticas, uma das quais está na origem de um importante acórdão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem – ‘Campos Dâmaso contra Portugal’. Este acórdão, fixou jurisprudência em matéria de prevalência do interesse público sobre o segredo de justiça e a reputação de terceiros. A investigação em causa levou à demissão de um vice-presidente do grupo parlamentar do PSD em 1994. Em 2012 e 2013 dirigiu uma investigação que foi decisiva no chamado ‘caso Sócrates’. O jornal Correio da Manhã, onde era director-adjunto, publicou quatro notícias que mostraram os gastos de Sócrates em Paris sem ter os meios financeiros para tal; desmontaram a tese da fortuna imobiliária da mãe de Sócrates; estabeleceram a ligação e a dependência financeira de Sócrates do empresário Carlos Santos e Silva; mostraram as ligações entre estes e Paulo Lalanda de Castro e a Octapharma. Trabalhou nas agências Anop e Lusa, nos jornais Expresso, Público, Diário de Notícias, Correio da Manhã, bem como na revista Sábado.