Literatura de Reconstrução

05-05-2020 | 17:30
Mesa de Debate

Duração | 01:15

Convidados

Afonso Borges

Afonso Borges é empreendedor cultural, escritor e radialista, nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1962. Desde 1986, dirige os trabalhos da AB Comunicação e Cultura, sendo o responsável pela criação e curadoria do Sempre Um Papo, um projeto que, há 32 anos, realiza debates presenciais com autores seguidos de lançamentos de livros. Trata-se de um dos projetos mais respeitados de incentivo ao hábito da leitura do Brasil, que promove a difusão do livro e seu autor. Já atuou em mais de 30 cidades de oito estados brasileiros, além de ter sido realizador durante um ano na Casa de América, em Madrid, Espanha. Sob o comando de Afonso Borges, são mais de 6.000 eventos, com um público presente estimado em 1.700.000 pessoas. É também responsável pela criação e curadoria do Festival Literário de Araxá – Fliaraxá – que em 2019 entra em sua oitava edição.

Escreve em jornais desde os 16 anos e já trabalhou, alternando funções de colaborador, repórter e editor, em diversos veículos de comunicação. Colaborou, como jornalista e pesquisador, nos livros ChatôO Rei do Brasil (Companhia das Letras), de Fernando Morais, e O Desatino da Rapaziada (Companhia das Letras), de Humberto Werneck. Possui seis livros publicados: o infantil O Menino, o Assovio e a Encruzilhada (Editora Sesi-SP, 2016), Retrato de Época (poemas, 1980), Bandeiras no Varal (poema-plaquete, 1983), Sinal de Contradição – Conversas com Frei Betto (Ed. Espaço & Tempo, Rio de Janeiro, 1988), e Profecia das Minas (poema-plaqueta, 1993).

Em 2017 publicou o elogiado livro de contos Olhos de Carvão, pela Editora Record. Em 2012, foi curador da Bienal do Livro de Minas Gerais e da primeira edição do FLIBH – Festival Literário Internacional de Belo Horizonte (2015). Pelo seu trabalho em prol da cultura e, em especial, pela leitura e literatura, recebeu diversos prêmios e honrarias, entre eles, em 2011, a Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura e em 2017, o Prémio Bom Exemplo, da TV Globo, Fiemg e Fundação Dom Cabral. Afonso Borges faz, há 13 anos, colunas diárias de rádio no programa Mondolivro, atualmente na Rádio BandNewsBH. É colunista do portal O Globo e curador do Portal Mondolivro (mondolivro.com.br), onde reúne toda a sua produção intelectual e profissional.

Afonso Borges é empreendedor cultural, escritor e radialista, nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1962. Desde 1986, dirige os trabalhos da AB Comunicação e Cultura, sendo o responsável pela criação e curadoria do Sempre Um Papo, um projeto que, há 32 anos, realiza debates presenciais com autores seguidos de lançamentos de livros. Trata-se de um dos projetos mais respeitados de incentivo ao hábito da leitura do Brasil, que promove a difusão do livro e seu autor. Já atuou em mais de 30 cidades de oito estados brasileiros, além de ter sido realizador durante um ano na Casa de América, em Madrid, Espanha. Sob o comando de Afonso Borges, são mais de 6.000 eventos, com um público presente estimado em 1.700.000 pessoas. É também responsável pela criação e curadoria do Festival Literário de Araxá – Fliaraxá – que em 2019 entra em sua oitava edição.

Escreve em jornais desde os 16 anos e já trabalhou, alternando funções de colaborador, repórter e editor, em diversos veículos de comunicação. Colaborou, como jornalista e pesquisador, nos livros ChatôO Rei do Brasil (Companhia das Letras), de Fernando Morais, e O Desatino da Rapaziada (Companhia das Letras), de Humberto Werneck. Possui seis livros publicados: o infantil O Menino, o Assovio e a Encruzilhada (Editora Sesi-SP, 2016), Retrato de Época (poemas, 1980), Bandeiras no Varal (poema-plaquete, 1983), Sinal de Contradição – Conversas com Frei Betto (Ed. Espaço & Tempo, Rio de Janeiro, 1988), e Profecia das Minas (poema-plaqueta, 1993).

Em 2017 publicou o elogiado livro de contos Olhos de Carvão, pela Editora Record. Em 2012, foi curador da Bienal do Livro de Minas Gerais e da primeira edição do FLIBH – Festival Literário Internacional de Belo Horizonte (2015). Pelo seu trabalho em prol da cultura e, em especial, pela leitura e literatura, recebeu diversos prêmios e honrarias, entre eles, em 2011, a Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura e em 2017, o Prémio Bom Exemplo, da TV Globo, Fiemg e Fundação Dom Cabral. Afonso Borges faz, há 13 anos, colunas diárias de rádio no programa Mondolivro, atualmente na Rádio BandNewsBH. É colunista do portal O Globo e curador do Portal Mondolivro (mondolivro.com.br), onde reúne toda a sua produção intelectual e profissional.

Dulce Maria Cardoso

Dulce Maria Cardoso publicou os romances Eliete (2018, livro do ano, entre outros, no Público, Expresso e no JL, Prémio Oceanos e finalista do Prémio Femina), O Retorno (2011, Prémio Especial da Crítica e livro do ano dos jornais Público e Expresso), O Chão dos Pardais (2009, Prémio PEN Clube Português e Prémio Ciranda), Os Meus Sentimentos (2005, Prémio da União Europeia para a Literatura) e Campo de Sangue (2001, Prémio Acontece, escrito na sequência de uma Bolsa de Criação Literária atribuída pelo Ministério da Cultura). Os seus romances estão traduzidos em várias línguas e publicados em mais de duas dezenas de países. A tradução inglesa de O Retorno recebeu, em 2016, o PEN Translates Award. Publicou contos em revistas e jornais, a maioria dos quais reunida nas antologias Até Nós (2008) e Tudo São Histórias de Amor (2013). Alguns deles fazem parte de várias antologias estrangeiras, e «Anjos por dentro» foi incluído na antologia Best European Fiction 2012, da Dalkey Archive. Em 2017, foram publicados os textos Rosas, escritos no âmbito da estada em Lisboa de Anne Teresa De Keersmaeker, quando a coreógrafa foi a Artista na Cidade. Criou, ainda, a personagem Lôá, a menina-Deus, para uma série da RTP2. A obra de Dulce Maria Cardoso é estudada em universidades de vários países, fazendo parte de programas curriculares, e tem sido objeto de várias teses académicas, bem como adaptada a cinema, teatro e televisão. A autora tem participado em vários festivais de prestígio internacional. Em 2012, recebeu do Estado francês a condecoração de Cavaleira da Ordem das Artes e Letras. Assina, na Visão, a coluna «Autobiografia não autorizada» (crónicas publicadas em livro, em 2021).

Dulce Maria Cardoso publicou os romances Eliete (2018, livro do ano, entre outros, no Público, Expresso e no JL, Prémio Oceanos e finalista do Prémio Femina), O Retorno (2011, Prémio Especial da Crítica e livro do ano dos jornais Público e Expresso), O Chão dos Pardais (2009, Prémio PEN Clube Português e Prémio Ciranda), Os Meus Sentimentos (2005, Prémio da União Europeia para a Literatura) e Campo de Sangue (2001, Prémio Acontece, escrito na sequência de uma Bolsa de Criação Literária atribuída pelo Ministério da Cultura). Os seus romances estão traduzidos em várias línguas e publicados em mais de duas dezenas de países. A tradução inglesa de O Retorno recebeu, em 2016, o PEN Translates Award. Publicou contos em revistas e jornais, a maioria dos quais reunida nas antologias Até Nós (2008) e Tudo São Histórias de Amor (2013). Alguns deles fazem parte de várias antologias estrangeiras, e «Anjos por dentro» foi incluído na antologia Best European Fiction 2012, da Dalkey Archive. Em 2017, foram publicados os textos Rosas, escritos no âmbito da estada em Lisboa de Anne Teresa De Keersmaeker, quando a coreógrafa foi a Artista na Cidade. Criou, ainda, a personagem Lôá, a menina-Deus, para uma série da RTP2. A obra de Dulce Maria Cardoso é estudada em universidades de vários países, fazendo parte de programas curriculares, e tem sido objeto de várias teses académicas, bem como adaptada a cinema, teatro e televisão. A autora tem participado em vários festivais de prestígio internacional. Em 2012, recebeu do Estado francês a condecoração de Cavaleira da Ordem das Artes e Letras. Assina, na Visão, a coluna «Autobiografia não autorizada» (crónicas publicadas em livro, em 2021).

Isabela Figueiredo

Isabela Figueiredo (1963) nasceu em Moçambique, mas radicou-se a Portugal, em 1975, após a descolonização do território ultramarino.

Licenciou-se em Estudos Portugueses na Universidade Nova de Lisboa e especializou-se em Estudos de Género. Foi jornalista e professora de Língua Portuguesa. Escreveu Conto É como Quem Diz, Caderno de Memórias Coloniais e A Gorda. Está editada no Brasil e traduzida em inglês, alemão e italiano.

Isabela Figueiredo (1963) nasceu em Moçambique, mas radicou-se a Portugal, em 1975, após a descolonização do território ultramarino.

Licenciou-se em Estudos Portugueses na Universidade Nova de Lisboa e especializou-se em Estudos de Género. Foi jornalista e professora de Língua Portuguesa. Escreveu Conto É como Quem Diz, Caderno de Memórias Coloniais e A Gorda. Está editada no Brasil e traduzida em inglês, alemão e italiano.

Luís Cardoso de Noronha

Luís Cardoso nasceu em Kailako, uma vila no interior de Timor que aparece por diversas vezes referenciada nos seus romances. É filho de um enfermeiro que prestou serviço em várias localidades de Timor, razão pela qual conhece e fala diversos idiomas timorenses. Estudou nos colégios missionários de Soibada e de Fuiloro e, posteriormente, no seminário dos jesuítas em Dare e no Liceu Dr. Francisco Machado em Díli.

Licenciou-se em Silvicultura no Instituto Superior de Agronomia de Lisboa. Desempenhou as funções de Representante do Conselho Nacional da Resistência Maubere em Portugal. É autor dos romances: Crónica de Uma Travessia (1997), Olhos de Coruja Olhos de Gato Bravo (2002), A Última Morte do Coronel Santiago (2003), Requiem para o Navegador Solitário (2007), O ano em que Pigafetta completou a circum-navegação (Sextante Editora, 2013) e Para onde vão os gatos quando morrem? (Sextante Editora, 2017).

Luís Cardoso nasceu em Kailako, uma vila no interior de Timor que aparece por diversas vezes referenciada nos seus romances. É filho de um enfermeiro que prestou serviço em várias localidades de Timor, razão pela qual conhece e fala diversos idiomas timorenses. Estudou nos colégios missionários de Soibada e de Fuiloro e, posteriormente, no seminário dos jesuítas em Dare e no Liceu Dr. Francisco Machado em Díli.

Licenciou-se em Silvicultura no Instituto Superior de Agronomia de Lisboa. Desempenhou as funções de Representante do Conselho Nacional da Resistência Maubere em Portugal. É autor dos romances: Crónica de Uma Travessia (1997), Olhos de Coruja Olhos de Gato Bravo (2002), A Última Morte do Coronel Santiago (2003), Requiem para o Navegador Solitário (2007), O ano em que Pigafetta completou a circum-navegação (Sextante Editora, 2013) e Para onde vão os gatos quando morrem? (Sextante Editora, 2017).

Mbate Pedro

Mbate Pedro nasceu em Maputo. É autor de vários livros de poemas, com destaque para Minarete de Medos e Outros Poemas (2009), Debaixo do Silêncio que Arde (2015), Vácuos (2017) e Os Crimes Montanhosos (2018, em coautoria com António Cabrita). Foi finalista, por várias vezes, do Prémio de Literatura Glória de Sant’Anna (Portugal). Com Debaixo do Silêncio que Arde, foi agraciado com o Prémio Literário BCI 2016. Vácuos foi finalista do Oceanos 2018, Prémio Literário para os Autores dos Países de Língua Portuguesa. Mbate tem os seus textos (poemas e ensaios) dispersos em várias revistas literárias e jornais, e tem colaboração em diversas antologias. Trabalhos seus estão traduzidos para alemão, inglês e italiano. Preside o júri do Prémio IN/Eugénio Lisboa.

Mbate Pedro nasceu em Maputo. É autor de vários livros de poemas, com destaque para Minarete de Medos e Outros Poemas (2009), Debaixo do Silêncio que Arde (2015), Vácuos (2017) e Os Crimes Montanhosos (2018, em coautoria com António Cabrita). Foi finalista, por várias vezes, do Prémio de Literatura Glória de Sant’Anna (Portugal). Com Debaixo do Silêncio que Arde, foi agraciado com o Prémio Literário BCI 2016. Vácuos foi finalista do Oceanos 2018, Prémio Literário para os Autores dos Países de Língua Portuguesa. Mbate tem os seus textos (poemas e ensaios) dispersos em várias revistas literárias e jornais, e tem colaboração em diversas antologias. Trabalhos seus estão traduzidos para alemão, inglês e italiano. Preside o júri do Prémio IN/Eugénio Lisboa.

Ondjaki

Ondjaki (Luanda, 1977) é doutorado em Estudos Africanos. Prosador e poeta, também escreve para cinema. É membro da União dos Escritores Angolanos. Recebeu os prémios Sagrada Esperança (Angola, 2004); Conto, da APE (Portugal, 2007); Grinzane para “jovem autor africano” (Itália/Etiópia, 2008); FNLIJ (Brasil, 2010); JABUTI juvenil (Brasil, 2010). Está traduzido para francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio e sueco. Escreve crónicas para jornais (em Angola e Portugal) e, ocasionalmente, é professor de escrita criativa.

Ondjaki (Luanda, 1977) é doutorado em Estudos Africanos. Prosador e poeta, também escreve para cinema. É membro da União dos Escritores Angolanos. Recebeu os prémios Sagrada Esperança (Angola, 2004); Conto, da APE (Portugal, 2007); Grinzane para “jovem autor africano” (Itália/Etiópia, 2008); FNLIJ (Brasil, 2010); JABUTI juvenil (Brasil, 2010). Está traduzido para francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio e sueco. Escreve crónicas para jornais (em Angola e Portugal) e, ocasionalmente, é professor de escrita criativa.

©António J. Gonçalves