Histórias moídas
Leonor Cabral

Leonor Cabral
Entre engrenagens paradas e tubagens a respirar, a visita à Fábrica de Moagem desenrola-se por níveis. A cave abriga motores adormecidos que se ligam sozinhos à meia-noite. No piso dos moinhos, um quadro sinótico muda de cor, revelando pistas secretas de guerras longínquas. No salão de baile, bailarinas metálicas dançam ao som de um rádio que não está ligado e um tubo apaixonado recita poesia hidráulica. Um trigo rebelde foge da sala dos sassores. E… cheira a pão fresquinho. Porque nesta fábrica, o passado não está morto. Está moído, fermentado — e à espera de ser servido.
Convidados
É licenciada em Teatro – Formação de Atores (ESTC), mestre em Estudos de Teatro pela FLUL e pós-graduada em Artes da Escrita, FCSH, UNL. Trabalha como atriz, criadora e mediadora cultural. Criou os seguintes espetáculos de teatro: QUANDO AS LUZES SE APAGAM (2017), ATMOSFERA (Vídeo performance, 2021), CICLONE (2022), CARAVELA (2023) e BENFORMOSO (2024). Concebeu também as seguintes visitas performativas: PÓ DE PALCO (Teatro Micaelense), PROIBIDO CALAR CARTAZES (Culturgest) e SURREAL-SISMOS (Galerias Millennium). Interessa-se por criar objetos artísticos sensíveis e de proximidade com o público.
É licenciada em Teatro – Formação de Atores (ESTC), mestre em Estudos de Teatro pela FLUL e pós-graduada em Artes da Escrita, FCSH, UNL. Trabalha como atriz, criadora e mediadora cultural. Criou os seguintes espetáculos de teatro: QUANDO AS LUZES SE APAGAM (2017), ATMOSFERA (Vídeo performance, 2021), CICLONE (2022), CARAVELA (2023) e BENFORMOSO (2024). Concebeu também as seguintes visitas performativas: PÓ DE PALCO (Teatro Micaelense), PROIBIDO CALAR CARTAZES (Culturgest) e SURREAL-SISMOS (Galerias Millennium). Interessa-se por criar objetos artísticos sensíveis e de proximidade com o público.

© João Tuna