Escrever a falha
Biblioteca Palácio Galveias, Sala Agustina Bessa-Luís
CONVIDADOS: DANIEL JONAS e JOSÉ GARDEAZABAL
MODERAÇÃO: CARLOS VAZ MARQUES
O que se leva para a literatura? O que importa escrever? O não dito? O interdito? O silenciado? Qual o papel do escritor quando, num poema, num ensaio, numa ficção, aponta um lugar, um território, um tema, uma falha civilizacional contemporânea. Estamos no campo da indagação do mundo a partir das suas fissuras.
Convidados
Carlos Vaz Marques (1964) é jornalista, editor e tradutor. Criou em 2022 a editora Livros Zigurate. Coordena, na SIC Notícias, o “Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer” de que é autor com Pedro Mexia, João Miguel Tavares e Ricardo Araújo Pereira, com quem criou em 2008 o programa “Governo Sombra”. Dirigiu, até 2018, a revista literária Granta Portugal, publicada pela Tinta-da-china desde 2013. Coordena, também na Tinta-da-china, uma colecção de literatura de viagens já com mais de meia centena de títulos publicados. É autor de quatro livros de entrevistas, um deles publicado no Brasil.
Carlos Vaz Marques (1964) é jornalista, editor e tradutor. Criou em 2022 a editora Livros Zigurate. Coordena, na SIC Notícias, o “Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer” de que é autor com Pedro Mexia, João Miguel Tavares e Ricardo Araújo Pereira, com quem criou em 2008 o programa “Governo Sombra”. Dirigiu, até 2018, a revista literária Granta Portugal, publicada pela Tinta-da-china desde 2013. Coordena, também na Tinta-da-china, uma colecção de literatura de viagens já com mais de meia centena de títulos publicados. É autor de quatro livros de entrevistas, um deles publicado no Brasil.
José Gardeazabal nasceu em Lisboa, onde vive atualmente. Trabalhou e estudou em Luanda, Aveiro, Boston e Los Angeles. O seu livro de poesia, “história do século vinte”, distinguido com o Prémio INCM/Vasco Graça Moura, foi editado em 2016, foi saudado por José Tolentino de Mendonça como “um exercício notável e vertiginoso, que conduz a literatura para um lugar novo.” Nesse mesmo ano publicou também “Dicionário de Ideias Feitas em Literatura”, uma coletânea de prosa curta. Em 2017, editou três peças de teatro, reunidas na obra “Trilogia do olhar”, e em 2018 a Companhia das Letras lança o seu primeiro romance, “Meio homem metade baleia”, finalista do Prémio Oceanos, um dos mais importantes da literatura de língua portuguesa, traduzido em 2019 para o castelhano. “A Melhor Máquina Viva”, o seu segundo romance e o primeiro volume da “Trilogia dos Pares”, foi considerado pelos jornais Expresso e Público um dos melhores livros de 2020, e finalista do Prémio Fernando Namora. Em 2021 publicou o romance “Quarentena, Uma História de Amor”, também finalista do Prémio Oceanos, e o volume de poesia “Viver Feliz Lá Fora”, parte da série “Líricas”, e o romance “Quarenta e Três”. O seu romance “Quando Éramos Peixes” foi publicado em 2022, assim como os livros de poesia “Penélope Está de Partida” e “Da Luz Para Dentro”.
José Gardeazabal nasceu em Lisboa, onde vive atualmente. Trabalhou e estudou em Luanda, Aveiro, Boston e Los Angeles. O seu livro de poesia, “história do século vinte”, distinguido com o Prémio INCM/Vasco Graça Moura, foi editado em 2016, foi saudado por José Tolentino de Mendonça como “um exercício notável e vertiginoso, que conduz a literatura para um lugar novo.” Nesse mesmo ano publicou também “Dicionário de Ideias Feitas em Literatura”, uma coletânea de prosa curta. Em 2017, editou três peças de teatro, reunidas na obra “Trilogia do olhar”, e em 2018 a Companhia das Letras lança o seu primeiro romance, “Meio homem metade baleia”, finalista do Prémio Oceanos, um dos mais importantes da literatura de língua portuguesa, traduzido em 2019 para o castelhano. “A Melhor Máquina Viva”, o seu segundo romance e o primeiro volume da “Trilogia dos Pares”, foi considerado pelos jornais Expresso e Público um dos melhores livros de 2020, e finalista do Prémio Fernando Namora. Em 2021 publicou o romance “Quarentena, Uma História de Amor”, também finalista do Prémio Oceanos, e o volume de poesia “Viver Feliz Lá Fora”, parte da série “Líricas”, e o romance “Quarenta e Três”. O seu romance “Quando Éramos Peixes” foi publicado em 2022, assim como os livros de poesia “Penélope Está de Partida” e “Da Luz Para Dentro”.
Daniel Jonas é poeta, dramaturgo e tradutor. Enquanto poeta, publicou, entre outros, Sonótono (Cotovia, 2006), que lhe valeu o prémio PEN de Poesia, e Nó (Assírio & Alvim, 2014), galardoado com o Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes da APE. Foi ainda um dos sete poetas nomeados para o Prémio Europeu da Liberdade, pelo seu livro Passageiro Frequente (Língua Morta, 2013), traduzido em polaco por Michal Lipszyc. Antes tinha sido distinguido com o prémio Europa David Mourão-Ferreira, da Universidade de Bari/Aldo Moro, pelo conjunto da sua obra. Traduziu vários autores, entre os quais John Milton, Shakespeare, Waugh, Pirandello, Huysmans, Berryman, Dickens, Lowry, Henry James e William Wordsworth. Como dramaturgo, publicou Nenhures (Cotovia, 2008) e escreveu Estocolmo, Reféns e o libreto Still Frank, todos encenados pela companhia Teatro Bruto.
Daniel Jonas é poeta, dramaturgo e tradutor. Enquanto poeta, publicou, entre outros, Sonótono (Cotovia, 2006), que lhe valeu o prémio PEN de Poesia, e Nó (Assírio & Alvim, 2014), galardoado com o Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes da APE. Foi ainda um dos sete poetas nomeados para o Prémio Europeu da Liberdade, pelo seu livro Passageiro Frequente (Língua Morta, 2013), traduzido em polaco por Michal Lipszyc. Antes tinha sido distinguido com o prémio Europa David Mourão-Ferreira, da Universidade de Bari/Aldo Moro, pelo conjunto da sua obra. Traduziu vários autores, entre os quais John Milton, Shakespeare, Waugh, Pirandello, Huysmans, Berryman, Dickens, Lowry, Henry James e William Wordsworth. Como dramaturgo, publicou Nenhures (Cotovia, 2008) e escreveu Estocolmo, Reféns e o libreto Still Frank, todos encenados pela companhia Teatro Bruto.