Enzima
Biblioteca Palácio Galveias, Sala Agustina Bessa-Luís
ATUAÇÃO: PRIMERO G, LORETA, JUANA NA RAP, MBYE EBRIMA e BATUCADEIRAS DAS OLAIAS
Tendo emergido na periferia de Lisboa nos anos 90, o rap já atravessou várias gerações em Portugal. Apesar de originado em Nova Iorque a partir de uma das facetas do hip-hop, este género musical foi adquirindo uma voz própria em cada diferente geografia. Na Área Metropolitana de Lisboa, distingue-o a utilização comum do caboverdiano, o que revela a textura desse território e a sociabilidade da sua população através da língua. Neste concerto, três rappers que se exprimem em caboverdiano – Primero G, Loreta e Juana na Rap – juntam-se no mesmo palco com alguns convidados para demonstrar o poder da palavra, da língua e do som nos relatos do quotidiano.
Convidados
Jorginho nasceu em Cabo Verde e com um ano de idade veio com os tios e avós para Portugal. Cresceu no Bairro da Pedreira dos Húngaros, em Miraflores, local que lhe serviu de inspiração para o seu primeiro trabalho musical. Como produtor e rapper chama-se Primero G.
Considerado um dos grandes produtores da música hip hop que se faz em Portugal, responsável por três álbuns de instrumentais totalmente produzidos e masterizados por si, Primero G faz também parte da tripla TWA (Third World Answer), juntamente com o rapper Lord G e o grande Dj Kronic, grupo este que já tem anos de experiência no que diz respeito ao hip hop e cujos temas são, na sua maior parte, rimados em crioulo.
Primero G conta, além disso, com participações em projetos diversificados, tanto musicais como sociais.
Jorginho nasceu em Cabo Verde e com um ano de idade veio com os tios e avós para Portugal. Cresceu no Bairro da Pedreira dos Húngaros, em Miraflores, local que lhe serviu de inspiração para o seu primeiro trabalho musical. Como produtor e rapper chama-se Primero G.
Considerado um dos grandes produtores da música hip hop que se faz em Portugal, responsável por três álbuns de instrumentais totalmente produzidos e masterizados por si, Primero G faz também parte da tripla TWA (Third World Answer), juntamente com o rapper Lord G e o grande Dj Kronic, grupo este que já tem anos de experiência no que diz respeito ao hip hop e cujos temas são, na sua maior parte, rimados em crioulo.
Primero G conta, além disso, com participações em projetos diversificados, tanto musicais como sociais.
Nasceu e cresceu na Linha de Sintra e, com os restantes vizinhos, foi realojado em Mira Sintra, onde começou a dar os primeiros passos no improviso de rap. Com os amigos de infância fundou os KBA, um dos primeiros grupos de Lisboa de rap crioulo a utilizar as redes sociais para difundir este género musical.
Enquanto artista a solo, aproxima-se de outros géneros. Para além de reconhecido em Portugal, tem uma carreira consolidada em Cabo Verde, tendo já atuado em todos os destinos da diáspora cabo-verdiana.
Nasceu e cresceu na Linha de Sintra e, com os restantes vizinhos, foi realojado em Mira Sintra, onde começou a dar os primeiros passos no improviso de rap. Com os amigos de infância fundou os KBA, um dos primeiros grupos de Lisboa de rap crioulo a utilizar as redes sociais para difundir este género musical.
Enquanto artista a solo, aproxima-se de outros géneros. Para além de reconhecido em Portugal, tem uma carreira consolidada em Cabo Verde, tendo já atuado em todos os destinos da diáspora cabo-verdiana.
Nascida em 1992, Joana Santos (aka Juana Na Rap) é uma rapper da margem sul que representa o Monte da Caparica, onde, em 2004, se iniciou no freestyle e a escrever as primeiras letras.
Em 2007 gravou a primeira música, o tema Melhores dias virão, com a participação de Kiko. Em 2013 lançou o primeiro álbum, homónimo, e em 2016 o segundo, com o nome Tcheu barreras, ambos gravados no estúdio Ligação Direta, com Primero G. Mais recentemente lançou faixas como Es flan, Na mesma estrada ou Atividadi, músicas que continuam o seu projeto de relatar a realidade e a vivência do bairro.
[Fonte: Festival Iminente]
Nascida em 1992, Joana Santos (aka Juana Na Rap) é uma rapper da margem sul que representa o Monte da Caparica, onde, em 2004, se iniciou no freestyle e a escrever as primeiras letras.
Em 2007 gravou a primeira música, o tema Melhores dias virão, com a participação de Kiko. Em 2013 lançou o primeiro álbum, homónimo, e em 2016 o segundo, com o nome Tcheu barreras, ambos gravados no estúdio Ligação Direta, com Primero G. Mais recentemente lançou faixas como Es flan, Na mesma estrada ou Atividadi, músicas que continuam o seu projeto de relatar a realidade e a vivência do bairro.
[Fonte: Festival Iminente]
Mbye Ebrima é korista, compositor, cantor e contador de histórias. Nasceu na Gâmbia, numa família jéli – tocadores de kora e reputados divulgadores da história mandinga-kaabunké há muitas gerações. Depois de um grande tour na Europa, tem tocado nos mais diversos palcos e festivais. Em 2015, mudou-se para Portugal, onde tem colaborado com músicos como Selma Uamusse, Moullinex ou Kimi Djabaté. Dedica-se agora à gravação de dois álbuns, a solo e com banda.
[Fonte: Fundação Calouste Gulbenkian]
Mbye Ebrima é korista, compositor, cantor e contador de histórias. Nasceu na Gâmbia, numa família jéli – tocadores de kora e reputados divulgadores da história mandinga-kaabunké há muitas gerações. Depois de um grande tour na Europa, tem tocado nos mais diversos palcos e festivais. Em 2015, mudou-se para Portugal, onde tem colaborado com músicos como Selma Uamusse, Moullinex ou Kimi Djabaté. Dedica-se agora à gravação de dois álbuns, a solo e com banda.
[Fonte: Fundação Calouste Gulbenkian]
O bairro do Portugal Novo / Olaias tem uma forte presença da cultura de Cabo Verde. Uma das expressões da cultura do bairro é o recente grupo Batucadeiras das Olaias, que – criado no final de 2019 – constitui um espaço de reunião para as mulheres cabo-verdianas e de transmissão intergeracional das suas tradições.
O bairro do Portugal Novo / Olaias tem uma forte presença da cultura de Cabo Verde. Uma das expressões da cultura do bairro é o recente grupo Batucadeiras das Olaias, que – criado no final de 2019 – constitui um espaço de reunião para as mulheres cabo-verdianas e de transmissão intergeracional das suas tradições.