Eduardo Lourenço, Portugal, Mito e Destino

07-05-2023 | 15:00
SETE CENTENÁRIOS
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© Tiago Miranda, Expresso

Convidados

©Paulo Alexandrino

Isabel Lucas

Isabel Lucas tem formação em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa. Jornalista e crítica literária, escreve regularmente no jornal Público e colabora com várias publicações, sobretudo nas áreas de cultura e viagens. Ao longo dos últimos cinco anos, tem vivido entre Lisboa e Nova Iorque. É autora do livro Conversas com Vicente Jorge Silva (Temas e Debates, 2013). Viagem ao Sonho Americano resulta de um périplo pela América, a partir da sua literatura, vertido em reportagens publicadas ao longo de um ano no jornal Público.

Isabel Lucas tem formação em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa. Jornalista e crítica literária, escreve regularmente no jornal Público e colabora com várias publicações, sobretudo nas áreas de cultura e viagens. Ao longo dos últimos cinco anos, tem vivido entre Lisboa e Nova Iorque. É autora do livro Conversas com Vicente Jorge Silva (Temas e Debates, 2013). Viagem ao Sonho Americano resulta de um périplo pela América, a partir da sua literatura, vertido em reportagens publicadas ao longo de um ano no jornal Público.

Lídia Jorge

Lídia Jorge publicou o seu primeiro romance, O Dia dos Prodígios, em 1980, a que se seguiram outros títulos. Mas foi com A Costa dos Murmúrios (1988), um livro que reflete a experiência da guerra colonial em África, que o seu nome se confirmou no panorama das letras portuguesas. Vários outros romances colocaram-na entre os autores europeus de referência. Romances como O Vale da Paixão (1998) ou O Vento Assobiando nas Gruas (2002) conferiram-lhe os mais importantes prémios nacionais, como O Prémio de Ficção do PEN Clube, o Prémio D. Dinis da Casa de Mateus, ou o Grande Prémio de Romance da Associação Portuguesa de Escritores. Os seus livros estão publicados em diversas línguas. Entre os prémios internacionais, destacam-se o Prémio Jean Monet, Escritor Europeu do Ano 2000; a primeira edição do Prémio Albatroz da Fundação Günter Grass pelo conjunto da sua obra; o Prémio de Cultura Luso-Espanhol atribuído em 2015; ou ainda o Prémio FIL de Literatura em Línguas Românicas, Guadalajara, em 2020. Em 2014, publicou Os Memoráveis e, em 2018, Estuário, um romance sobre a vulnerabilidade da Terra. Seguiram-se O Livro das Tréguas (poesia, 2019) e Em Todos os Sentidos (crónica, 2020). No final de 2022, foi publicado o livro com o título de Misericórdia.

Lídia Jorge publicou o seu primeiro romance, O Dia dos Prodígios, em 1980, a que se seguiram outros títulos. Mas foi com A Costa dos Murmúrios (1988), um livro que reflete a experiência da guerra colonial em África, que o seu nome se confirmou no panorama das letras portuguesas. Vários outros romances colocaram-na entre os autores europeus de referência. Romances como O Vale da Paixão (1998) ou O Vento Assobiando nas Gruas (2002) conferiram-lhe os mais importantes prémios nacionais, como O Prémio de Ficção do PEN Clube, o Prémio D. Dinis da Casa de Mateus, ou o Grande Prémio de Romance da Associação Portuguesa de Escritores. Os seus livros estão publicados em diversas línguas. Entre os prémios internacionais, destacam-se o Prémio Jean Monet, Escritor Europeu do Ano 2000; a primeira edição do Prémio Albatroz da Fundação Günter Grass pelo conjunto da sua obra; o Prémio de Cultura Luso-Espanhol atribuído em 2015; ou ainda o Prémio FIL de Literatura em Línguas Românicas, Guadalajara, em 2020. Em 2014, publicou Os Memoráveis e, em 2018, Estuário, um romance sobre a vulnerabilidade da Terra. Seguiram-se O Livro das Tréguas (poesia, 2019) e Em Todos os Sentidos (crónica, 2020). No final de 2022, foi publicado o livro com o título de Misericórdia.

© DR

© Joana Caiano

Gonçalo M. Tavares

Gonçalo M. Tavares é autor de uma vasta obra que está a ser traduzida em cerca de cinquenta países. A sua linguagem, em rutura com as tradições líricas portuguesas, e a subversão dos géneros literários fazem dele um dos mais inovadores escritores europeus da atualidade. Recebeu importantes prémios em Portugal e no estrangeiro. Em Portugal, destacam-se o Grande Prémio de Romance e Novela da APE, o Prémio Literário José Saramago, o Prémio Fernando Namora, entre outros. Em França, Aprender a Rezar na Era da Técnica foi premiado com o Prix du Meilleur Livre Étranger em 2010, prémio atribuído antes a autores como Elias Canetti, Robert Musil, Orhan Pamuk, Philip Roth, Gabriel García Márquez, entre outros. Recebeu ainda o Premio Internazionale Trieste Poesia em 2008, o Prémio Belgrado Poesia em 2009, o Grand Prix Littéraire du Web Cultura em 2010 e duas vezes o Prémio Oceanos no Brasil, tendo sido finalista por diversas vezes do Prix Médicis e do Prix Femina. Saramago vaticinou-lhe o Prémio Nobel. Vasco Graça Moura escreveu que Uma Viagem à Índia dará ainda que falar dentro de cem anos. Alberto Manguel considerou-o um dos grandes autores universais. Em entrevista recente, Vila-Matas comparou-o a Kafka e Lobo Antunes. O mesmo já fizera a The New Yorker, afirmando que, tal como em Kafka e Beckett, Gonçalo M. Tavares mostrava que a «lógica pode servir eficazmente tanto a loucura como a razão». Recentemente, Gonçalo M. Tavares recebeu o primeiro prémio pelo conjunto da sua obra, o Prémio Literário Vergílio Ferreira 2018, pela «originalidade da sua obra ficcional e ensaística, marcada pela construção de mundos que entrecruzam diferentes linguagens e imaginários». Em 2019, recebeu o prémio de melhor tradução literária no México com o livro Uma Menina Está Perdida no Seu Século à procura do Pai.

Gonçalo M. Tavares é autor de uma vasta obra que está a ser traduzida em cerca de cinquenta países. A sua linguagem, em rutura com as tradições líricas portuguesas, e a subversão dos géneros literários fazem dele um dos mais inovadores escritores europeus da atualidade. Recebeu importantes prémios em Portugal e no estrangeiro. Em Portugal, destacam-se o Grande Prémio de Romance e Novela da APE, o Prémio Literário José Saramago, o Prémio Fernando Namora, entre outros. Em França, Aprender a Rezar na Era da Técnica foi premiado com o Prix du Meilleur Livre Étranger em 2010, prémio atribuído antes a autores como Elias Canetti, Robert Musil, Orhan Pamuk, Philip Roth, Gabriel García Márquez, entre outros. Recebeu ainda o Premio Internazionale Trieste Poesia em 2008, o Prémio Belgrado Poesia em 2009, o Grand Prix Littéraire du Web Cultura em 2010 e duas vezes o Prémio Oceanos no Brasil, tendo sido finalista por diversas vezes do Prix Médicis e do Prix Femina. Saramago vaticinou-lhe o Prémio Nobel. Vasco Graça Moura escreveu que Uma Viagem à Índia dará ainda que falar dentro de cem anos. Alberto Manguel considerou-o um dos grandes autores universais. Em entrevista recente, Vila-Matas comparou-o a Kafka e Lobo Antunes. O mesmo já fizera a The New Yorker, afirmando que, tal como em Kafka e Beckett, Gonçalo M. Tavares mostrava que a «lógica pode servir eficazmente tanto a loucura como a razão». Recentemente, Gonçalo M. Tavares recebeu o primeiro prémio pelo conjunto da sua obra, o Prémio Literário Vergílio Ferreira 2018, pela «originalidade da sua obra ficcional e ensaística, marcada pela construção de mundos que entrecruzam diferentes linguagens e imaginários». Em 2019, recebeu o prémio de melhor tradução literária no México com o livro Uma Menina Está Perdida no Seu Século à procura do Pai.

Margarida Calafate Ribeiro

Margarida Calafate Ribeiro é doutorada pelo King´s College, Universidade de Londres, é investigadora-coordenadora no Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra e, com Roberto Vecchi, responsável pela Cátedra Eduardo Lourenço, Camões / Universidade de Bolonha. Recebeu uma bolsa do Conselho Europeu de Investigação (ERC), com o projeto de investigação MEMOIRS – Filhos de Império e Pós-Memórias Europeias (2016-2021).

É membro da Comissão para as Comemorações do Centenário de Eduardo Lourenço (CEI, Guarda). É autora, co-autora e organizadora de livros e artigos, de que se destaca a organização, com Roberto Vecchi, do livro de Eduardo Lourenço, Do Colonialismo como o nosso Impensado (Gradiva,2014).

Margarida Calafate Ribeiro é doutorada pelo King´s College, Universidade de Londres, é investigadora-coordenadora no Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra e, com Roberto Vecchi, responsável pela Cátedra Eduardo Lourenço, Camões / Universidade de Bolonha. Recebeu uma bolsa do Conselho Europeu de Investigação (ERC), com o projeto de investigação MEMOIRS – Filhos de Império e Pós-Memórias Europeias (2016-2021).

É membro da Comissão para as Comemorações do Centenário de Eduardo Lourenço (CEI, Guarda). É autora, co-autora e organizadora de livros e artigos, de que se destaca a organização, com Roberto Vecchi, do livro de Eduardo Lourenço, Do Colonialismo como o nosso Impensado (Gradiva,2014).

© Nuno Simão Gonçalves