As falas dobradas: debate sobre a tradução de textos multilingues
Biblioteca Palácio Galveias, Sala José Saramago
CONVIDADOS: ALEXANDRA LOPES, ANA MARIA PEREIRINHA e PAULO FARIA
MODERAÇÃO: MARGARIDA VALE DE GATO
Em muitos dos romances que têm a sua intriga construída em torno de personagens imigrantes ou descendentes de imigrantes, confia-se no registo misto das suas falas – em duas línguas ou duas variedades de língua – para que o leitor as reconheça como bem imitadas. Mas o salto constante de registo converte-se numa prova de grande dificuldade quando se passa a traduzir tal literatura. Nesta mesa, o debate centra-se nas soluções de tradução que já foram propostas para autores como Zadie Smith ou Junot Díaz, que introduzem variedade linguística na construção dos ambientes multiculturais habitados pelas suas personagens.
Convidados
Traduz, escreve e ensina Estudos Norte-Americanos e Tradução Literária na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Traduziu Henri Michaux, Nathalie Sarraute, Mark Twain, Yeats, Marianne Moore, Jack Kerouac e Iris Murdoch, entre outros. É especialista em Edgar Allan Poe. Em poesia, publicou Lançamento (2016), Atirar para o Torto (2021) e Mulher ao Mar (um projeto em curso cuja última edição, Mulher ao Mar e Corsárias, será de 2023).
Traduz, escreve e ensina Estudos Norte-Americanos e Tradução Literária na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Traduziu Henri Michaux, Nathalie Sarraute, Mark Twain, Yeats, Marianne Moore, Jack Kerouac e Iris Murdoch, entre outros. É especialista em Edgar Allan Poe. Em poesia, publicou Lançamento (2016), Atirar para o Torto (2021) e Mulher ao Mar (um projeto em curso cuja última edição, Mulher ao Mar e Corsárias, será de 2023).
Alexandra Lopes é professora na Universidade Católica. É diretora do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura. Coeditou os volumes Mudam–se os Tempos Mudam–se as Traduções (UCE, 2022), Translated Fears – Understanding Fear across Languages and Cultures (Peter Lang, 2021); Era uma Vez a Tradução/Once upon a Time There was Translation (UCE, 2020) e Mediations of Disruption in Post–Conflict Cinema (Palgrave Macmillan, 2016). Publicou artigos em volumes e revistas nacionais e internacionais. Traduziu, entre outros, Ensaio sobre o Dia Conseguido de Peter Handke (1994, reedição revista: 2020), A Terra das Ameixas Verdes de Herta Müller (1999) e Fúria de Salman Rushdie (2002).
Alexandra Lopes é professora na Universidade Católica. É diretora do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura. Coeditou os volumes Mudam–se os Tempos Mudam–se as Traduções (UCE, 2022), Translated Fears – Understanding Fear across Languages and Cultures (Peter Lang, 2021); Era uma Vez a Tradução/Once upon a Time There was Translation (UCE, 2020) e Mediations of Disruption in Post–Conflict Cinema (Palgrave Macmillan, 2016). Publicou artigos em volumes e revistas nacionais e internacionais. Traduziu, entre outros, Ensaio sobre o Dia Conseguido de Peter Handke (1994, reedição revista: 2020), A Terra das Ameixas Verdes de Herta Müller (1999) e Fúria de Salman Rushdie (2002).
Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas e Mestre em Literatura e Cultura Portuguesa Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (UNL) com uma dissertação sobre Maria Gabriela Llansol (1993). Autora da «Biografia Cronológica» de Alexandre O’Neill incluída na edição da sua Poesia Completa da IN-CM. Fez teatro. Trabalhou no Instituto Português do Livro e das Bibliotecas em projectos de divulgação e promoção de autores portugueses (1996-1999). Trabalhou em edição cerca de 20 anos. É tradutora e doutoranda no Programa em Teoria da Literatura da FLUL. Recentemente, traduziu Hans Jonas, Rachel Carson, Henry James, Javier Marías, Sofi Oksanen, Kate Chopin e Miriam Toews.
Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas e Mestre em Literatura e Cultura Portuguesa Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (UNL) com uma dissertação sobre Maria Gabriela Llansol (1993). Autora da «Biografia Cronológica» de Alexandre O’Neill incluída na edição da sua Poesia Completa da IN-CM. Fez teatro. Trabalhou no Instituto Português do Livro e das Bibliotecas em projectos de divulgação e promoção de autores portugueses (1996-1999). Trabalhou em edição cerca de 20 anos. É tradutora e doutoranda no Programa em Teoria da Literatura da FLUL. Recentemente, traduziu Hans Jonas, Rachel Carson, Henry James, Javier Marías, Sofi Oksanen, Kate Chopin e Miriam Toews.
Nasceu em Lisboa, em 1967. Já traduziu grandes escritoras (Jan Morris, Emily Brontë, Jane Austen e muitas outras) e grandes escritores (Cormac McCarthy, Jack Kerouac, George Orwell e muitos outros). Em 2015, venceu o Grande Prémio de Tradução da Associação Portuguesa de Tradutores e da Sociedade Portuguesa de Autores pela tradução de História em duas cidades, de Charles Dickens. Em 2022, recebeu uma menção honrosa no mesmo prémio pela tradução de Trieste, de Jan Morris. Publica esporadicamente textos no jornal Público. Com o seu segundo romance, Gente acenando para alguém que foge, venceu o Prémio Autores 2021 da Sociedade Portuguesa de Autores: Melhor Livro de Ficção Narrativa.
Nasceu em Lisboa, em 1967. Já traduziu grandes escritoras (Jan Morris, Emily Brontë, Jane Austen e muitas outras) e grandes escritores (Cormac McCarthy, Jack Kerouac, George Orwell e muitos outros). Em 2015, venceu o Grande Prémio de Tradução da Associação Portuguesa de Tradutores e da Sociedade Portuguesa de Autores pela tradução de História em duas cidades, de Charles Dickens. Em 2022, recebeu uma menção honrosa no mesmo prémio pela tradução de Trieste, de Jan Morris. Publica esporadicamente textos no jornal Público. Com o seu segundo romance, Gente acenando para alguém que foge, venceu o Prémio Autores 2021 da Sociedade Portuguesa de Autores: Melhor Livro de Ficção Narrativa.