Páginas da cidade. Lisboa e seus escritores
Auditório do Museu da Farmácia.
Convite feito a três escritores para comentarem a forma como a cidade – sua história, seus bairros e seus habitantes – lhes inspiraram descrições, intrigas e personagens.
- Entrada livre, sujeita à capacidade da sala.
- É necessário obter bilhete, no próprio dia da sessão, a partir das 11h, na Biblioteca Camões.
- Cada pessoa poderá adquirir um máximo de dois bilhetes.
Convidados
Mário de Carvalho (Lisboa, 1944) licenciou-se em Direito e viu o serviço militar interrompido pela prisão. Depois da Revolução dos Cravos, em que se envolveu intensamente, exerceu advocacia em Lisboa. O seu primeiro livro, Contos da Sétima Esfera, causou surpresa pelo inesperado da abordagem ficcional e pela peculiar atmosfera, entre o maravilhoso e o fantástico.
Desde então, tem praticado diversos géneros literários – Romance, Novela, Conto, Ensaio, Crónica e Teatro –, percorrendo várias épocas e ambientes, sempre em edições sucessivas. Os seus livros, várias vezes premiados, encontram-se traduzidos em diversas línguas.
Mário de Carvalho (Lisboa, 1944) licenciou-se em Direito e viu o serviço militar interrompido pela prisão. Depois da Revolução dos Cravos, em que se envolveu intensamente, exerceu advocacia em Lisboa. O seu primeiro livro, Contos da Sétima Esfera, causou surpresa pelo inesperado da abordagem ficcional e pela peculiar atmosfera, entre o maravilhoso e o fantástico.
Desde então, tem praticado diversos géneros literários – Romance, Novela, Conto, Ensaio, Crónica e Teatro –, percorrendo várias épocas e ambientes, sempre em edições sucessivas. Os seus livros, várias vezes premiados, encontram-se traduzidos em diversas línguas.

©DR

©Miguel Baltazar
Mário Zambujal, jornalista, estreou-se na literatura em 1980 com Crónica dos Bons Malandros, livro que já foi adaptado para o cinema, teatro e série televisiva. Seguiram-se Histórias do Fim da Rua e À Noite Logo se Vê. Após um interregno em que se dedicou a escrever textos para a televisão, teatro e rádio, regressou aos livros com, entre outros, Primeiro as Senhoras, Uma Noite Não São Dias, Dama de Espadas, O Diário Oculto de Nora Rute, Já Não se Escrevem Cartas de Amor. Atualmente, é presidente do Clube de Jornalistas.
Mário Zambujal, jornalista, estreou-se na literatura em 1980 com Crónica dos Bons Malandros, livro que já foi adaptado para o cinema, teatro e série televisiva. Seguiram-se Histórias do Fim da Rua e À Noite Logo se Vê. Após um interregno em que se dedicou a escrever textos para a televisão, teatro e rádio, regressou aos livros com, entre outros, Primeiro as Senhoras, Uma Noite Não São Dias, Dama de Espadas, O Diário Oculto de Nora Rute, Já Não se Escrevem Cartas de Amor. Atualmente, é presidente do Clube de Jornalistas.
Teolinda Gersão estudou nas universidades de Coimbra, Tübingen e Berlim, e foi professora de Literatura Alemã e de Literatura Comparada na Universidade Nova de Lisboa. Viveu três anos na Alemanha, dois no Brasil (São Paulo) e algum tempo em Moçambique, onde decorre o seu romance A Árvore das Palavras. É autora de 20 livros (romances e contos) e está traduzida em 20 países. Recebeu alguns dos mais importantes prémios literários portugueses, entre eles: do Pen Clube, da APE (Grande Prémio de Romance e Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco), o Prémio Máxima, os Prémios Fernando Namora, Vergílio Ferreira, Prémios da Fundação Inês de Castro e da Fundação António Quadros, o Grande Prémio dst de Literatura e nos USA o Albert Marquis Lifetime Achievement Award. Foi escritora residente na Universidade da Califórnia, Berkeley, em 2004. Vários dos seus livros têm sido adaptados ao teatro e cinema. Publicou no Brasil A Cidade de Ulisses, Alice e Outras Mulheres e O Regresso de Júlia Mann a Paraty. Foi-lhe atribuída a medalha de Mérito Cultural, grau ouro, da Câmara Municipal de Coimbra. É sócia honorária da Associação Portuguesa de Escritores e do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro. O seu romance mais recente é Autobiografia Não Escrita de Marta Freud (2024).
Teolinda Gersão estudou nas universidades de Coimbra, Tübingen e Berlim, e foi professora de Literatura Alemã e de Literatura Comparada na Universidade Nova de Lisboa. Viveu três anos na Alemanha, dois no Brasil (São Paulo) e algum tempo em Moçambique, onde decorre o seu romance A Árvore das Palavras. É autora de 20 livros (romances e contos) e está traduzida em 20 países. Recebeu alguns dos mais importantes prémios literários portugueses, entre eles: do Pen Clube, da APE (Grande Prémio de Romance e Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco), o Prémio Máxima, os Prémios Fernando Namora, Vergílio Ferreira, Prémios da Fundação Inês de Castro e da Fundação António Quadros, o Grande Prémio dst de Literatura e nos USA o Albert Marquis Lifetime Achievement Award. Foi escritora residente na Universidade da Califórnia, Berkeley, em 2004. Vários dos seus livros têm sido adaptados ao teatro e cinema. Publicou no Brasil A Cidade de Ulisses, Alice e Outras Mulheres e O Regresso de Júlia Mann a Paraty. Foi-lhe atribuída a medalha de Mérito Cultural, grau ouro, da Câmara Municipal de Coimbra. É sócia honorária da Associação Portuguesa de Escritores e do Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro. O seu romance mais recente é Autobiografia Não Escrita de Marta Freud (2024).

©Homem Cardoso

©Gabriele Croppi
Fernando Cabral Martins é ensaísta, ficcionista, crítico literário, tradutor e professor jubilado da Universidade Nova, onde ensinou Literatura e Cultura Portuguesa. É autor de vários ensaios sobre Literatura e Arte. Organizou edições críticas de Fernando Pessoa, Almada Negreiros, Alexandre O’Neill, Luiza Neto Jorge, entre outros. Coordenou o Dicionário de Fernando Pessoa e do Modernismo Português (Caminho, 2008). E coorganizou Pessoa Breve e Almada Breve, duas coleções em vários volumes que reúnem a obra completa dos autores, com anotações e comentários críticos (Assírio & Alvim). Cesário Verde ou a Transformação do Mundo (1988), O Modernismo em Mário de Sá-Carneiro (1994), Julio − O Realismo Mágico (2005), Mário Cesariny e o Virgem Negra (2016) são alguns títulos da sua vasta bibliografia. Como tradutor, destacam-se as canções e poemas de Boris Vian (1997) e uma antologia de trovadores provençais (2014). Publicou livros de ficção, entre os quais Ao Cair da Noite (1989), O Deceptista (2003), A Flor Fatal (2009) e Taxi (2019). Fez crítica de cinema no semanário Expresso, e crítica literária em diversas publicações.
Fernando Cabral Martins é ensaísta, ficcionista, crítico literário, tradutor e professor jubilado da Universidade Nova, onde ensinou Literatura e Cultura Portuguesa. É autor de vários ensaios sobre Literatura e Arte. Organizou edições críticas de Fernando Pessoa, Almada Negreiros, Alexandre O’Neill, Luiza Neto Jorge, entre outros. Coordenou o Dicionário de Fernando Pessoa e do Modernismo Português (Caminho, 2008). E coorganizou Pessoa Breve e Almada Breve, duas coleções em vários volumes que reúnem a obra completa dos autores, com anotações e comentários críticos (Assírio & Alvim). Cesário Verde ou a Transformação do Mundo (1988), O Modernismo em Mário de Sá-Carneiro (1994), Julio − O Realismo Mágico (2005), Mário Cesariny e o Virgem Negra (2016) são alguns títulos da sua vasta bibliografia. Como tradutor, destacam-se as canções e poemas de Boris Vian (1997) e uma antologia de trovadores provençais (2014). Publicou livros de ficção, entre os quais Ao Cair da Noite (1989), O Deceptista (2003), A Flor Fatal (2009) e Taxi (2019). Fez crítica de cinema no semanário Expresso, e crítica literária em diversas publicações.