A ficção científica já deixou de ser ficção?
Carlos Fiolhais, Luís Filipe Silva e Rui Cardoso Martins, moderação de Luís Ricardo Duarte
Houve um tempo em que a ficção científica tinha lugar de destaque entre os géneros literários mais populares. O que aconteceu, entretanto, à ficção especulativa? Perante o facto de vivermos hoje num mundo permanentemente futurista, estaremos nós confrontados com uma incapacidade de imaginar mundos futuros?
Convidados

Luís Ricardo nasceu em Lisboa e cresceu em Setúbal. É jornalista do Jornal de Letras, Artes e Ideias desde 2003. Licenciou-se em História da Arte na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), tendo aí dirigido o jornal Os Fazedores de Letras. Fez formação complementar em Literatura, ainda na FLUL e na Universidade de Coimbra, e em Jornalismo, no CENJOR. Tem desenvolvido trabalho em torno da promoção do livro e da leitura em livrarias e escolas. É autor do podcast Verdes Anos, sobre primeiros livros de escritores, e do álbum O Mundo Fantástico da Arte através dos Tempos. Lê para escrever e escreve para ler.
Luís Ricardo nasceu em Lisboa e cresceu em Setúbal. É jornalista do Jornal de Letras, Artes e Ideias desde 2003. Licenciou-se em História da Arte na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), tendo aí dirigido o jornal Os Fazedores de Letras. Fez formação complementar em Literatura, ainda na FLUL e na Universidade de Coimbra, e em Jornalismo, no CENJOR. Tem desenvolvido trabalho em torno da promoção do livro e da leitura em livrarias e escolas. É autor do podcast Verdes Anos, sobre primeiros livros de escritores, e do álbum O Mundo Fantástico da Arte através dos Tempos. Lê para escrever e escreve para ler.
Carlos Fiolhais doutorou-se em Física Teórica na Universidade Goethe, em Frankfurt (1982). É professor catedrático emérito de Física da Universidade de Coimbra. É autor de mais de 70 livros pedagógicos e de divulgação, alguns de circulação internacional (destaca-se Física Divertida, de 1991, na Gradiva), e de numerosos artigos científicos (mais de 200), pedagógicos e de divulgação, um dos quais com um número recorde de citações de autores em Portugal. Fundou o Centro Computacional da Universidade de Coimbra onde ajudou na instalação dos primeiros supercomputadores nacionais. Além da Física Computacional, interessou-se pela história da ciência (codirigiu as Obras Pioneiras da Cultura Portuguesa). Dirigiu a Gazeta de Física da Sociedade Portuguesa de Física. Dirigiu a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, onde criou repositórios digitais, e dirige a coleção Ciência Aberta da Gradiva. É um dos mais conhecidos divulgadores de ciência em Portugal. Colabora na imprensa, na rádio e na televisão. Ganhou vários prémios e distinções, entre as quais em 2005 a Ordem do Infante D. Henrique e o Globo de Ouro de Mérito e Excelência em Ciência da SIC. Em 2024, a Câmara Municipal de Coimbra deu-lhe a Medalha de Ouro da Cidade e atribuiu o seu nome a uma nova biblioteca, na qual vai ficar o seu espólio.
Carlos Fiolhais doutorou-se em Física Teórica na Universidade Goethe, em Frankfurt (1982). É professor catedrático emérito de Física da Universidade de Coimbra. É autor de mais de 70 livros pedagógicos e de divulgação, alguns de circulação internacional (destaca-se Física Divertida, de 1991, na Gradiva), e de numerosos artigos científicos (mais de 200), pedagógicos e de divulgação, um dos quais com um número recorde de citações de autores em Portugal. Fundou o Centro Computacional da Universidade de Coimbra onde ajudou na instalação dos primeiros supercomputadores nacionais. Além da Física Computacional, interessou-se pela história da ciência (codirigiu as Obras Pioneiras da Cultura Portuguesa). Dirigiu a Gazeta de Física da Sociedade Portuguesa de Física. Dirigiu a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, onde criou repositórios digitais, e dirige a coleção Ciência Aberta da Gradiva. É um dos mais conhecidos divulgadores de ciência em Portugal. Colabora na imprensa, na rádio e na televisão. Ganhou vários prémios e distinções, entre as quais em 2005 a Ordem do Infante D. Henrique e o Globo de Ouro de Mérito e Excelência em Ciência da SIC. Em 2024, a Câmara Municipal de Coimbra deu-lhe a Medalha de Ouro da Cidade e atribuiu o seu nome a uma nova biblioteca, na qual vai ficar o seu espólio.


Nos tempos livres, Luís Filipe Silva escreve ficção científica (despudor que comete há mais anos do que quer lembrar-se). Na categoria romance editou A GalxMente (reedição: Épica, 2015) e Terrarium Redux (com João Barreiros, reedição: Saída de Emergência-SdE, 2017). Editou, ainda, a coletânea que foi o seu “pontapé de saída” – O Futuro à Janela (Prémio Editorial Caminho de Ficção Científica, 1991) – , bem como vários contos e artigos dispersos. É também tradutor e organizou várias antologias de contos, incluindo Os Anos de Ouro da Pulp Fiction Portuguesa (SdE, 2011) e O Resto é Paisagem (Ed. Divergência, 2018). Podemos encontrá-lo no blog.tecnofantasia.com. Tem divulgado a sua pesquisa sobre a História da Ficção Científica Portuguesa em vários eventos e publicações literárias e académicas, nacionais e internacionais, das quais destaca o artigo com que contribuiu para a Encyclopedia of Science Fiction.
Nos tempos livres, Luís Filipe Silva escreve ficção científica (despudor que comete há mais anos do que quer lembrar-se). Na categoria romance editou A GalxMente (reedição: Épica, 2015) e Terrarium Redux (com João Barreiros, reedição: Saída de Emergência-SdE, 2017). Editou, ainda, a coletânea que foi o seu “pontapé de saída” – O Futuro à Janela (Prémio Editorial Caminho de Ficção Científica, 1991) – , bem como vários contos e artigos dispersos. É também tradutor e organizou várias antologias de contos, incluindo Os Anos de Ouro da Pulp Fiction Portuguesa (SdE, 2011) e O Resto é Paisagem (Ed. Divergência, 2018). Podemos encontrá-lo no blog.tecnofantasia.com. Tem divulgado a sua pesquisa sobre a História da Ficção Científica Portuguesa em vários eventos e publicações literárias e académicas, nacionais e internacionais, das quais destaca o artigo com que contribuiu para a Encyclopedia of Science Fiction.
Rui Cardoso Martins é escritor, cronista, argumentista, dramaturgo. Licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, foi repórter na fundação do Público em 1990. O primeiro romance E Se Eu Gostasse Muito de Morrer (D. Quixote, 2006) foi traduzido em espanhol, inglês, húngaro, russo e francês. Deixem Passar o Homem Invisível (2009) valeu-lhe o Grande Prémio de Romance da Associação Portuguesa de Escritores (APE). Lançou ainda Se Fosse Fácil Era para os Outros (2012), O Osso da Borboleta (2014) e Levante-se o Réu (2015), recolha de crónicas de tribunal editadas durante anos no jornal Público, com as quais ganhou dois prémios Gazeta de Jornalismo e o Grande Prémio Crónica da APE (2017). É autor ou coautor de argumentos e guiões de longas-metragens como A Herdade, de Tiago Guedes, candidato ao Leão de Ouro de Veneza 2019, de Mal Viver/Viver Mal/Hotel do Rio, de João Canijo, Urso de Prata em Berlim 2023, de Sombras Brancas (com Fernando Vendrell), de Câmara Lenta (última obra do mestre Fernando Lopes), Duas Mulheres ou Zona J. Cardoso Martins é coautor (com Edgar Medina e Guilherme Mendonça) das séries Sul, Causa Própria e Matilha. Cocriador dos programas de humor Contra-Informação, Herman Enciclopédia, Estado de Graça, Conversa da Treta. Em 2017, recebeu a Bolsa de Residência Literária Camões Berlim, durante a qual escreveu a peça Última Hora, estreada no TNDM II e editada pela Tinta-da-China. É um dos autores da peça A Sorte Que Tivemos, com que o Teatro de Almada comemorou os 50 anos do 25 de Abril e o responsável, em 2024, do curso O Sentido dos Mestres, do Festival Internacional de Teatro de Almada (edição em livro pelo TDA, 2025). Tem contos em revistas nacionais e internacionais. É professor universitário de Crónica (FCSH) e de Argumento de Cinema e Televisão (Lusófona). Editou em 2024 o seu quinto romance, As Melhoras da Morte.
Rui Cardoso Martins é escritor, cronista, argumentista, dramaturgo. Licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, foi repórter na fundação do Público em 1990. O primeiro romance E Se Eu Gostasse Muito de Morrer (D. Quixote, 2006) foi traduzido em espanhol, inglês, húngaro, russo e francês. Deixem Passar o Homem Invisível (2009) valeu-lhe o Grande Prémio de Romance da Associação Portuguesa de Escritores (APE). Lançou ainda Se Fosse Fácil Era para os Outros (2012), O Osso da Borboleta (2014) e Levante-se o Réu (2015), recolha de crónicas de tribunal editadas durante anos no jornal Público, com as quais ganhou dois prémios Gazeta de Jornalismo e o Grande Prémio Crónica da APE (2017). É autor ou coautor de argumentos e guiões de longas-metragens como A Herdade, de Tiago Guedes, candidato ao Leão de Ouro de Veneza 2019, de Mal Viver/Viver Mal/Hotel do Rio, de João Canijo, Urso de Prata em Berlim 2023, de Sombras Brancas (com Fernando Vendrell), de Câmara Lenta (última obra do mestre Fernando Lopes), Duas Mulheres ou Zona J. Cardoso Martins é coautor (com Edgar Medina e Guilherme Mendonça) das séries Sul, Causa Própria e Matilha. Cocriador dos programas de humor Contra-Informação, Herman Enciclopédia, Estado de Graça, Conversa da Treta. Em 2017, recebeu a Bolsa de Residência Literária Camões Berlim, durante a qual escreveu a peça Última Hora, estreada no TNDM II e editada pela Tinta-da-China. É um dos autores da peça A Sorte Que Tivemos, com que o Teatro de Almada comemorou os 50 anos do 25 de Abril e o responsável, em 2024, do curso O Sentido dos Mestres, do Festival Internacional de Teatro de Almada (edição em livro pelo TDA, 2025). Tem contos em revistas nacionais e internacionais. É professor universitário de Crónica (FCSH) e de Argumento de Cinema e Televisão (Lusófona). Editou em 2024 o seu quinto romance, As Melhoras da Morte.
